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Incompetência istmo-cervical é a falha de contenção pelo orifício interno do colo do útero que insegura a gestação. Ou seja, conforme a gestação vai se desenvolvendo, o colo do útero vai se entreabrindo.

Diagnóstico da incompetência istmo-cervical

Antes de tudo, é muito importante ter um diagnóstico correto de incompetência istmo-cervical, porque é normal os médicos receberem pacientes com diagnóstico de incompetência istmo-cervical, com indicação de cerclagem de colo uterino ou de pessário, e quando o ultrassom do colo do útero é realizado, não existem características de incompetência istmo-cervical.

O diagnóstico é dado pelo exame clínico, história da paciente e ultrassom transvaginal, que deve ser realizado ao redor da 20ª semana. O ultrassom deve mostrar um colo uterino menor do que 2,5 centímetros.

Tratamento da incompetência istmo-cervical

Uma vez diagnosticado essa incompetência istmo-cervical, existem vários tipos de conduta a serem tomados. Alguns médicos preferem indicar o uso de progestágenos e manter a paciente em repouso relativo.

Dependendo da história da paciente e o número de perdas, a cerclagem ou o uso do pessário podem ser indicados. Já o repouso é relativo de acordo com cada caso.

Dependendo da evolução que a paciente terá no pré-natal, é possível intensificar esse repouso ou não. 

A trombofilia é um problema que pode ocorrer em qualquer mulher e está vinculada a um problema genético onde a paciente tem um gene que favorece a formação de microtrombos na microcirculação.

Uma vez diagnosticada, é indicado o uso de anticoagulante para as pacientes grávidas. Normalmente, o uso desse medicamento pode trazer um sucesso para a gestação.

Porém, não deixa de ser uma gestação de risco e mesmo com anticoagulante pode haver perdas, restrições de crescimento, entre outros. Portanto, é um pré-natal de alto risco e que deve ser monitorizado.

O ciclo menstrual normal dura em torno de 28 a 30 dias. Em um ciclo de 28 dias, o período mais fértil ocorre em torno do 14º dia. Portanto, o período mais fértil é do 12º dia ao 16º dia.

Devemos sempre calcular a partir do primeiro dia da menstruação. Lembrando-se que se o ciclo menstrual for maior que 28 e 30 dias, obviamente o dia mais fértil será um pouco mais tardio, ou seja, para um ciclo de 32 dias, o período fértil ocorre no 16º dia e assim por diante.

Em base, calcula-se 14 dias antes da menstruação como período fértil.

A trombofilia é uma condição genética ou adquirida, caracterizada pela circulação reduzida do sangue, podendo levar a paciente à trombose. Essa condição pode obstruir os vasos da placenta e do útero, e causar um aborto ou parto prematuro, por exemplo. Desta forma, as chances de trombofilia na gravidez acabam sendo maiores, uma vez que grande parte das gestantes passa por um estado de hipercoagulabilidade, ou seja, o aumento da coagulação sanguínea. Para saber mais sobre este assunto, continue nos acompanhando!

Quais são as causas da Trombofilia na gravidez?

Existem dois fatores que podem ser considerados como causas da trombofilia na gravidez: O fator hereditário, ou seja, quando ela é causada pela mutação de elementos envolvidos com a coagulação, e o fator adquirido.

Os fenômenos tromboembólicos são mais frequentes em pacientes obesas, com níveis pressóricos mais elevados, tabagistas, e que fazem o uso de anticoncepcional hormonal. Também como fator adjuvante, podemos citar o sedentarismo, e fatores associados, como varizes de membros inferiores.

Sintomas e tratamento

A tromboembolia na gravidez, ou trombofilia, é assintomática, ou seja, dificilmente haverá algum sintoma, a não ser, às vezes, uma restrição de crescimento, ou elevação da pressão. Daí a gravidade do caso, quando menos se espera, ocorre o abortamento ou até a perda do concepto.

A restrição de crescimento menor do bebê é uma coisa que também pode ocorrer, e com isso pode haver também diminuição de líquido. Então, sempre que houver essas situações, deve-se ficar muita atenta e monitorizar muito bem esse bebê, para evitar uma perda.

É importante lembrar que, essas são pacientes que têm um risco maior de trombose venosa profunda de membros inferiores, e com isso um risco maior de fenômenos tromboembólicos pulmonares, sendo esta uma patologia muito mais grave.

O tratamento é feito com um bom pré-natal, e com o uso de um anticoagulante, de acordo com o grau da doença.

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Hospital em tempos de COVID-19

É importante salientar que todos os hospitais têm um fluxo distinto entre as pacientes que estão indo por um problema obstétrico ou um problema ginecológico, e as pacientes com síndrome gripal. Portanto, existem duas portas de entrada.

No caso de uma internação, a paciente com síndrome gripal vai para uma ala do hospital, e o fluxo de pacientes sem síndrome gripal vai para outra ala.

Na hora dos procedimentos, as pacientes com síndrome gripal são colocadas em um tipo de sala cirúrgica com um tipo de equipamento para a proteção da equipe médica e as pacientes sem síndrome gripal são colocadas em outro tipo de sala.

Existe também a dosagem de PCR que é feita na admissão da paciente a esse hospital. Praticamente em todas as pacientes eletivas para as cirurgias ginecológicas são feitas a dosagem de PCR.

Estou com problemas, devo ir ao hospital?

Evite ao máximo sair de casa, mas se precisar recorrer aos hospitais, vá com bastante tranquilidade. As gestantes podem e devem preferir as maternidades ao invés dos hospitais gerais.

Muitos trabalhos têm mostrado um aumento de óbitos não relacionados à COVID-19, ocorridos até em casa, isso porque os pacientes não estão procurando serviço médico por medo.

É muito importante ficar em casa e só sair em caso de necessidade, porém, caso você tenha uma doença e precise de um acompanhamento médico, recorra ao pronto-atendimento.

Lembre-se que todos os consultórios e todos os médicos estão com a agenda um pouco mais reduzida, com um espaço maior em sala de espera e distanciamento social. Entretanto, quem precisa de tratamento, procure o tratamento, e quem não precisa, fica em casa.

A imagem está mostrando uma mulher deitada de blusinha e calcinha.

A coceira, ou também chamado de prurido vulvovaginal (porque também pode acometer tanto a vulva, quanto a vagina) ou mesmo os ardores vulvovaginais, são uma das coisas que mais se podem incomodar as pacientes.

Essas coceiras, ou ardores, podem ser causados por diferentes fatores, como fungo, bactéria, o uso de algum produto químico para lavagem de roupa, a própria roupa, ou ainda a parte hormonal, como na menopausa, ou seja, a falta de hormônio levando a esta coceira.

Possíveis causas da coceira na vagina

A causa mais frequente de coceira vaginal é a infecção fúngica, principalmente pela candida albicans, um fungo que leva ao corrimento, coceira e a irritação vaginal. Alguns tipos de sabonete também podem levar à coceira, por alteração do pH vaginal.

E alguns tipos de tecido podem levar à coceira, por isso, os ginecologistas sempre pedem para as pacientes darem preferencias às calcinhas de algodão, evitando principalmente os materiais sintéticos.

Alterações alérgicas também podem levar à coceira, pelo uso de sabonetes, tecido, ou produtos com que as roupas são lavadas.

Uma outra patologia muito comum, e que causa incômodos nas mulheres, é a infecção pela DST ou Herpes, que podem incomodar bastante também.

Lembrando ainda que também são causas de prurido vulvar, além destas citadas acima, as neoplasias vulvares e o líquen escleroso.

Além destes, o próprio câncer de vulva também pode começar com o prurido vulvar, ou até se estabelecer através do mesmo.

Assim sendo, o prurido vulvar é uma coisa séria, e merece uma atenção especial. Não se deve utilizar apenas uma pomada. Mas, você não estará tratando nada, e estar diante de uma doença séria.

Por isso, é muito importante consultar o médico ginecologista para que ele avalie e descubra a verdadeira causa da coceira vaginal. 

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Atenção: O site https://clinicarubensdoval.com.br/ é uma fonte para melhorar o acesso dos pacientes às informações. Não deve ser utilizado como um substituto do diagnóstico completo e preciso de uma consulta médica.
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RQE: 17384 - Obstetrícia | 17385 - Ginecologia
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