A reposição hormonal sempre foi e sempre será um assunto polêmico, visto que há polêmica entre os próprios médicos.
Existem várias escolas dentro da medicina que defendem diferentes formas, há as que defendem a reposição em 100% das pacientes climatéricas ou menopausadas, há as que defendem a reposição apenas em pacientes sintomáticas, e há as que não defendem a reposição para nenhum tipo de paciente.
Há muitas dúvidas sobre o hormônio sintético, o hormônio bioidêntico e qual o melhor tipo de hormônio.
Antes de se pensar em qual o tipo de hormônio, é preciso procurar um médico ginecologista para fazer uma boa história clínica e contar para ele quais os sintomas que estão lhe incomodando.
Todos os sintomas devem ser esclarecidos para o médico para saber qual o tipo de reposição hormonal é mais indicado.
Além disso, a paciente precisa ter todos os exames em mãos porque não podemos fazer a reposição em paciente que tenha ultrassom transvaginal com um eco endometrial já espessado, por exemplo. E também, precisa levar o histórico de antecedentes porque a reposição hormonal não é indicada para paciente que tem antecedentes de câncer de mama. Portanto, é preciso muito cuidado e critério para indicar a reposição hormonal.
Atualmente existem vários tipos de reposição hormonal, por exemplo: os hormônios naturais em que apenas coisas naturais são usadas para melhorar os sintomas da paciente, os hormônios bioidênticos que são muito parecidos com os hormônios que a própria paciente fabrica, os hormônios sintéticos, e outros.
O melhor hormônio para repor é o estrogênio porque é o hormônio responsável por:
Há muitas dúvidas sobre a testosterona e a progesterona. Saiba que, muitas vezes, também repomos a testosterona, principalmente quando há uma baixa de testosterona nos exames ou a paciente se queixa de libido.
E também, a progesterona, sendo bio-idêntica ou não, poderá ser usada como uma espécie de antagônico aos efeitos do estrogênio. A progesterona sempre estará presente nas reposições hormonais, principalmente nas mulheres que tem útero. As pacientes sem útero podem até ficar sem essa progesterona, mas depende do caso.
Portanto, não existe melhor forma de fazer reposição hormonal no climatério, existe uma paciente individualizada. Cada paciente deve ser pesquisada rigorosamente para saber o que é melhor para ela.
Não existe reposição hormonal sem o médico. Infelizmente, qualquer paciente que entrar no climatério precisa procurar o médico.
O que achou do conteúdo de hoje? Deixe seu comentário!
Até a próxima!
Seja em menor ou maior quantidade, toda mulher apresenta uma secreção vaginal que geralmente não possui nenhum odor desagradável. Mas, em algumas situações, esse corrimento pode aumentar de volume e ter cheiro forte, como no caso do corrimento esverdeado.
E qual seria a causa dessa secreção verde? No post de hoje, falaremos um pouco mais sobre isso e como tratar. Continue lendo!
Na maioria das vezes, o corrimento esverdeado ou amarelo esverdeado, surge acompanhado de outros sintomas.
Em geral, quando acompanhado de cheiro forte, ardência na região íntima e coceira, pode ser um sinal de Tricomoníase (Trichomonas vaginalis).
A Tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível, provocada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que além de causar a secreção esverdeada, também pode provocar dor ao urinar e durante a relação sexual.
Nas mulheres, a parte do corpo acometida pela infecção é o trato genital inferior (vagina, vulva e colo do útero).
Logo após a contaminação, os sintomas podem levar de 5 a 28 dias para aparecer. Mas isso é algo que pode variar de pessoa para pessoa.
Embora os sintomas variem, algumas pessoas não conseguem saber se possuem a doença, pois acabam sendo assintomáticas.
É fundamental que, ao notar qualquer um dos sintomas que falamos acima, o médico ginecologista seja consultado para a realização dos exames, e também para confirmar se o corrimento verde é compatível com a doença ou não.
Geralmente, o ginecologista indica um tratamento com antibióticos, administrados por via oral ou creme vaginal.
Também é importante que o parceiro sexual realize tratamento, pois ele pode ser assintomático.
Para completar o tratamento indicado pelo médico ginecologista, existem alguns cuidados caseiros, que podem ajudar a eliminar o corrimento esverdeado, como por exemplo:
A vulvovaginite é uma inflamação que ocorre na vulva e vagina, ao mesmo tempo. Além do corrimento esverdeado, ela também pode causar irritação, coceira, vermelhidão, inflamação genital, odor desagradável e desconforto ao urinar.
E apesar de não ser a principal causa de corrimento verde, em alguns casos pode ser que a vaginose bacteriana também leve a esse tipo de secreção.
O conteúdo foi esclarecedor? Lembre-se de sempre consultar o ginecologista ao perceber qualquer tipo de alteração no corrimento!
Até o próximo post!
Mastalgia é a dor mamária que pode ser desencadeada por diversos fatores.
A dor mamária pode ser uma dor cíclica, que vem com o ciclo menstrual e vai embora com a menstruação, ou uma dor não cíclica, que é contínua. Os sintomas são:
A mastalgia pode ser causada por vários motivos, desde um processo inflamatório mamário até um trauma (batida na mama), mas na maioria das vezes é causada por hormônio, ou seja, a mama recebe hormônio e fica mais dolorida em uma fase do mês.
A mastalgia pode durar o mês todo ou apenas na fase da perimenstrual e início da menstruação, depende do tipo de dor que a paciente tem.
Não associe dor mamária a uma doença neoplásica da mama.
É muito comum vermos a dor muscular sendo confundida com a dor mamária, mas para isso, a paciente deve procurar um médico e esclarecer o problema.
O que achou do conteúdo? Deixe seu comentário e compartilhe!
Até a próxima!
Os riscos de uma cesárea são totalmente iguais aos riscos de qualquer outra intervenção cirúrgica sobre a cavidade abdominal.
Trata-se de um tipo de laparatomia, ou seja, você abre a cavidade abdominal e o útero para tirar o bebê.
Isso pode levar às riscos, tanto da cirurgia em si quanto riscos anestésicos.
Os tratados hoje mostram que 1 a 4% das operações cesarianas podem ter algum tipo de risco, desde complicações banais até complicações mais sérias.
A recuperação de uma cesárea pode demorar cerca de 30 dias. A paciente pode verificar de 7 a 10 dias se os pontos foram absorvidos, mas a recuperação total e plena demora 30 dias.
A preparação se trata de jejum por pelo menos 8 horas por conta da anestesia. E também, fazer o que a gente chama de tricotomia, que é a raspagem parcial dos pelos pubianos.
O parto normal, como o próprio nome diz, se trata de uma situação normal e deve ser sempre que possível, a maior indicação. Salvo exceções, a cesárea pode ser indicada.
Lembre-se que o parto normal é o normal e a cesárea é o anormal.
Porém, também existe a vontade materna para a cesárea, que deve ser sempre respeitada.
O que achou do conteúdo de hoje? Deixe seu comentário!
Compartilhe!
Existem dois grandes grupos de DIU, o DIU hormonal e o DIU não hormonal.
Dentro dos hormonais, existem dois grandes grupos: um que tem um pouco mais de hormônio, outro que tem um pouco menos, um indicado para mulheres mais velhas e outro para mulheres mais jovens.
E existem dois tipos de DIU não hormonal, que são o DIU de cobre e o DIU de cobre revestido por prata.
Os dois também têm sua própria indicação, benefícios e malefícios, assim como qualquer outra medicação que você use.
Sim. Todo DIU pode ter um efeito colateral. Por exemplo, o DIU hormonal pode levar aos escapes de sangue. A paciente acaba tendo com frequência pequenos sangramentos que incomodam terrivelmente e às vezes levam até a retirada desse DIU de hormônio.
E o DIU não hormonal de cobre e de prata também pode causar um aumento de fluxo e cólicas que levam a paciente a retirar o DIU. Portanto, qualquer um dos tipos de DIU tem seus prós e seus contras.
É importante que o profissional que vai colocar o DIU explique para a paciente detalhadamente quais são os prós, os contras e as indicações.
É importante saber que o DIU também pode levar a infecções ginecológicas e infertilidade em casos de infecções ginecológicas mais graves. Isso é muito raro, mas existe a possibilidade.
Raramente pode haver perfurações de útero. Caso isso aconteça, é preciso retirar o DIU da cavidade abdominal através de uma laparoscopia.
Pode sair do lugar. O DIU não hormonal (cobre e prata) costuma sair do lugar com mais frequência do que os DIUS hormonais.
Caso isso ocorra, alguns sintomas podem gerar, como:
Mais do que colocar o DIU, o importante é realizar o acompanhamento semestral do DIU.
Atualmente o DIU é menor e mais fácil de colocar. Portanto, o DIU pode ser indicado para qualquer mulher que já tenha a vida sexual ativa, mesmo as mais jovens, desde que seja feito o acompanhamento adequado e o uso do preservativo seja associado.
Lembre-se que o DIU é um bom contraceptivo, mas está longe de ser um método que evite qualquer tipo de DST.
A calculadora gestacional é uma aplicação digital que pode ser utilizada para saber qual é a semana de gravidez que você está. Para utilizá-la, você só precisa saber a data da última menstruação e a provável data do parto.
Para saber mais sobre esse cálculo e como ele funciona, continue acompanhando o post de hoje!
Por ser quase impossível determinar o momento exato onde o espermatozoide fecundou o óvulo, foi desenvolvida a calculadora gestacional para auxiliar.
Basicamente, essa calculadora utiliza sempre o primeiro dia do último ciclo menstrual da mulher, chegando então ao cálculo desejado.
Desta forma, então, para obter uma data provável do parto, calcula-se os dados da seguinte maneira:
Por exemplo, ela menstruou em 1º de janeiro de 2021. Deve-se acrescentar 7 dias a essa data, que se tornará 8 de janeiro de 2021.
A partir daí, então, retira-se 3 meses e o resultado será a data provável em que acontecerá o parto do bebê, ou seja, 8 de outubro de 2021.
Muitas mulheres não sabem quando menstruaram pela última vez, pois acabam não recordando a data.
Neste caso, o exame de ultrassom transvaginal, que pode ser feito entre 8 e 12 semanas de gravidez, pode ser o maior auxiliar.
Além da calculadora gestacional, existe também a calculadora de período fértil. Com ela, você consegue saber qual o dia mais provável da sua ovulação, se estiver tentando engravidar.
Assim, é possível determinar mais ou menos o período onde as chances de engravidar são maiores.
Agora queremos saber: você já utilizou alguma dessas calculadoras? O cálculo deu certo? Conte-nos nos comentários!
Compartilhe o conteúdo para que outras futuras mamães também saibam sobre isso.