Varizes pélvicas são veias dilatadas que surgem com maior frequência em mulheres, afetando não apenas o útero, mas também as trompas e ovários. Essa dilatação é o que faz com que as válvulas deixem de funcionar adequadamente, acumulando sangue na região pélvica.
No post de hoje, falaremos um pouco mais sobre este assunto. Continue nos acompanhando!
Aproximadamente 10% das mulheres apresentam varizes pélvicas, mas as causas dessa doença ainda não foram completamente esclarecidas. O que podemos dizer é que as varizes podem surgir apenas por conta de fatores genéticos.
Além disso, são muito mais comuns após uma gestação, uma vez que o corpo precisa dilatar as veias nessa região para haver o transporte de sangue necessário para a gravidez.
É importante lembrar também que o risco de varizes pélvicas pode variar de acordo com a idade da mulher. Isto significa que, em mulheres mais velhas, as paredes das veias já são mais frágeis e menos elásticas, apresentando uma dificuldade maior para voltarem ao normal.
Geralmente, as varizes pélvicas não provocam sintomas. Mas, algumas mulheres podem apresentar determinados sinais, como por exemplo:
Quando a mulher está deitada ou sentada, os sintomas podem melhorar um pouco. Isto ocorre devido ao sangue ter mais facilidade de voltar para o coração. Porém, muitas mulheres se queixam de dor constante.
O tratamento das varizes pélvicas tem início logo após a confirmação do diagnóstico, com a indicação de medicamentos orais, para ajudar a diminuir a dilatação das veias.
Quando os sintomas são muito intensos e não melhoram, existe a possibilidade de uma cirurgia. Neste caso, então, é realizada a embolização das veias por meio de cirurgia endovascular.
Essa é uma técnica minimamente invasiva, feita sob anestesia local, onde é inserido um cateter fino pela veia até a região afetada. Logo após, é liberada uma substância, que diminui as varizes e o sangue é então direcionado novamente para as veias saudáveis.
Pode ser que a paciente sinta um desconforto pélvico durante as primeiras 72 horas após o procedimento, algo que pode ser controlado com analgésicos.
O conteúdo foi esclarecedor? Você já sofreu de varizes pélvicas e não sabia que esse problema existia? Conte-nos nos comentários! E compartilhe com suas amigas! Até o próximo post!
Não, a obesidade não atrapalha a eficácia do contraceptivo, mas pode dar uma maior irregularidade de fluxos ou escapes nas pacientes obesas mesmo tomando corretamente o contraceptivo por conta da formação do estrogênio periférico.
Na verdade, é o mesmo para não obesa desde que ela faça o uso correto. O problema ocorre quando a paciente fez uma bariátrica porque ela poderá ter alterações absortivas em alguns casos e também alterações para o lado da crase sanguínea com algum tipo de anemia, e o fluxo menstrual prejudicaria ainda mais essa anemia.
Nesses casos, acabamos optando por uma contracepção de bloqueio menstrual utilizando algum produto injetável, via oral, subcutâneo (implante) ou mesmo o DIU hormonal.
De acordo com o Dr. Rubens do Val, o melhor contraceptivo é o DIU hormonal que consegue bloquear ou diminuir bastante o fluxo menstrual da paciente, possibilitando uma melhora no quadro de anemia da paciente bariátrica.
Os próprios cirurgiões do aparelho digestivo falam 24 meses, outros falam 12 meses.
O Dr. Rubens do Val concorda que após 12 meses é possível ter uma gestação, porém, o pré-natal é bastante importante nesses casos.
Se você tiver alguma dúvida, escreva abaixo ou nos mande em nossos canais de mídias sociais que teremos prazer em responder.
A ovulação tardia é a ovulação que ocorre após o 21º dia do ciclo menstrual, provocando o atraso da menstruação.
Mas, será que isso pode impedir a gravidez? No post de hoje, falaremos um pouco mais sobre isso. Acompanhe!
Em geral, o ciclo menstrual tem 28 dias. A ovulação costuma acontecer no meio do ciclo, por volta do 14º dia. Porém, em alguns casos, isso pode demorar para acontecer, devido a alguns fatores que destacaremos a seguir.
O estresse pode ter um impacto hormonal bastante negativo.
Quando existe maior produção de testosterona, tornando o ciclo menstrual irregular.
Influencia a glândula pituitária, que libera os hormônios LH e FSH, responsáveis por estimular a ovulação.
Liberação de prolactina, que estimula a produção de leite. Desta forma, a ovulação e menstruação podem ser prejudicadas.
O uso prolongado de alguns medicamentos anti-inflamatórios não esteroides e até o consumo de drogas, podem prejudicar a ovulação.
Mesmo que a ovulação tardia esteja mais associada com situações psicológicas ou hormonais, o atraso pode ser considerado normal em casos onde o ciclo possui mais de 28 dias.
A ovulação tardia, geralmente, não apresenta sintomas. Mas, é possível que o fluxo menstrual seja um pouco mais intenso, por conta da maior produção hormonal antes da ovulação.
E assim como na ovulação normal, podem surgir alguns sintomas que indicam a ovulação tardia, como o aumento e alteração de muco cervical, que ficará mais transparente e elástico, além de um breve aumento de temperatura.
Quando a ovulação ocorre mais tarde que o normal, não significa exatamente que a fertilidade será comprometida. Porém, em mulheres com o ciclo menstrual irregular, pode ser mais difícil prever quando será o período fértil ou ovulação.
Neste caso, a mulher pode recorrer a algum teste de ovulação para identificar o período exato.
O conteúdo foi esclarecedor? Você possui alguma dúvida com relação ao seu ciclo menstrual ou ovulação? Conte-nos nos comentários para que possamos te ajudar! E até o próximo post!
Ano passado achava-se que para as gestantes, a Covid-19 era uma doença mais simples do que a H1N1, que é a doença grave para gestantes. Porém, nesse último ano pudemos perceber que as grávidas com Covid-19 em casos graves apresentam prematuridade fetal, perda fetal e óbito intrauterino fetal.
Todas as grávidas devem se cuidar como qualquer outra pessoa porque os riscos maternos e fetais parecem ser maiores nos casos mais graves da doença.
Não existem grandes estudos sobre a vacinação de Covid para gestantes. O recomendado é que o profissional que acompanha a gestante converse com ela e explique os riscos da vacina, assim a paciente consegue ponderar sobre o uso ou não dessa vacina.
De acordo com o Dr. Rubens do Val, as gestantes expostas a algum risco, como profissionais da área da saúde ou professoras, devem ser vacinadas. Já as gestantes menos expostas que estão em casa se resguardando podem até pensar na não vacinação nesse momento.
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A endometriose é uma patologia que teve um aumento muito grande na incidência ou na melhora diagnóstica e vem acometendo mulheres jovens levando a infertilidade.
Endometriose é a formação de tecido endometrial (tecido que reveste o útero por dentro) fora do útero. Esse tecido sai pela trompa, cola na pelve e toma vida nos órgãos pélvicos.
No período menstrual, a paciente terá menstruação dentro e fora do útero por conta do tecido endometrial colado na região pélvica. Essa região é onde está o próprio útero, a bexiga, o reto que é a parte final do intestino, os ovários e as trompas.
A endometriose leva a um grande processo inflamatório da região pélvica e esse processo inflamatório leva a infertilidade. Portanto, o maior problema da endometriose, além das dores pélvicas que podem dar, é a infertilidade.
Existem várias classificações da endometriose, como:
A endometriose é considerada mais grave quanto mais ela acometer a região pélvica e menos grave quanto menos acometer.
Muitas pessoas acham que dor é sinônimo de gravidade, mas não é porque existem alguns casos em que a paciente sentia muita dor, realizou exames, fez a cirurgia e percebeu-se que tinha pouca endometriose, como também já ocorreu de pacientes terem endometriose gravíssima e não sentirem dor nenhuma.
A única forma de saber qual a gravidade da endometriose é atrás de exames de:
Não, não mata e não vira câncer.
A endometriose não tem cura, mas é uma patologia que pode recidivar com muita facilidade.
Atualmente, o tratamento é cirúrgico em que há o ressecamento de todos os focos, ou seja, ressecam-se pequenas partes do intestino, pequenas partes da bexiga.
Após a cirurgia, a paciente ficará bloqueada de menstruar para eliminar o fluxo menstrual e evitar a recidiva. Apenas é desbloqueada quando a paciente tiver vontade de engravidar
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