Dentre os métodos contraceptivos de longa duração, nós temos: DIU de cobre, DIU de prata, DIU Mirena, Diu Kyleena e implante hormonal. Continue nos acompanhando e saiba quando eles são indicados!
Esse método tem validade de 3, 5 e 10 anos. O Diu de 3 anos é menor, portanto, incomoda menos para colocar. É um método não hormonal com uma eficácia muito boa.
Para as pacientes que desejam apenas uma anticoncepção é uma boa opção. Porém, os efeitos colaterais são o aumento do fluxo e cólicas.
Na verdade, esse DIU não é de prata, é de cobre revestido por prata. É um método também não hormonal e possui duração de 5 anos com uma eficácia muito alta.
A grande vantagem é que ele diminui o efeito colateral do DIU de cobre, ou seja, diminui o fluxo e as cólicas.
É um DIU hormonal com baixa concentração de hormônio, dura 5 anos, tem uma excelente eficácia e leva uma grande quantidade de paciente a amenorreia.
Infelizmente, pequena parcela dessas pacientes não entra em amenorreia e os famosos escapes ocorrem.
É um DIU muito usado em pacientes com sintomas de distúrbios menstruais, tais como: cólica, TPM e às vezes endometriose leve.
Esse é um DIU hormonal que surgiu recentemente e possui baixa concentração de hormônio, menor que o Mirena. Também tem um formato menor que o Mirena, o que facilita a sua colocação.
É indicado para mulheres mais jovens que desejam um método contraceptivo.
Muitas pacientes chamam de “Chip anticoncepcional”, que nada mais é do que um implante subdérmico anticoncepcional à base de progesterona e que também leva uma parcela das usuárias a amenorreia e outras não.
Também é muito utilizado em pacientes que desejam bloquear a menstruação.
Lembre-se que todos esses métodos que bloqueiam a menstruação podem levar aos escapes que acabam sendo um grande efeito colateral do próprio método.
Em relação aos métodos de longa duração, esses são os que temos disponíveis no mercado. Entretanto, o melhor DIU é aquele que você conversa com o seu médico, estuda o caso e em conjunto chega a uma decisão.
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Uma paciente marcou uma consulta com o Dr. Rubens do Val e levou seus exames que constaram um grande mioma cirúrgico. Porém, ela não entendeu porque nunca teve nenhum sintoma relacionado.
A partir dessa situação, o Dr. explicou que existem miomas assintomáticos. Nem todos sangram e dão dor, isso depende muito da localização do mioma em relação à parede uterina.
Os miomas mais internos, mesmo que sejam pequenos, causam grandes sangramentos. Já os miomas mais externos só causam algum sintoma quando atingem a parte interna ou quando comprimem algum órgão, como, por exemplo, o intestino, causando dificuldade no funcionamento intestinal, ou mesmo na bexiga, além disso, também pode causar infertilidade.
Na maioria das vezes, o diagnóstico do mioma é clínico e acompanhado do ultrassom transvaginal, que é a grande arma para o diagnóstico desse problema. Para diagnósticos mais elaborados, pode-se utilizar a ressonância magnética.
Existem vários tipos de tratamento que dependem da situação de cada paciente. Por exemplo, é possível optar por tratamento hormonal, embolização do mioma que obstrui a artéria que nutri o mioma através de micropartículas, e existe também o tratamento cirúrgico, seja pela histerectomia ou a retirada do mioma.
O mioma pode ser retirado por meio de uma cirurgia minimamente invasiva, que é a videolaparoscopia. Essa cirurgia tenta lesar menos possível o útero, principalmente nas pacientes que ainda desejam engravidar.
Lembre-se: é extremamente importante realizar consultas de rotina porque você consegue diagnosticar os miomas em suas fases iniciais.
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Muitas pessoas estão perguntando sobre os sintomas do câncer de colo uterino nas redes sociais. Mas, na verdade, esse câncer não provoca sintomas no início da doença, mas pode apresentar sangramentos, principalmente relacionados à relação sexual, quando a doença já está muito grave.
O mais importante é não deixar chegar a esse tipo de sintoma porque é possível prevenir anos antes com uma simples consulta ginecológica através dos exames de Papanicolau e Colposcopia, e um pouco mais à frente, pela conização.
A gênese do câncer de colo uterino é uma DST, que é o HPV. Portanto, outra forma de prevenir é usar preservativo nas relações sexuais evitando as infecções por HPV. O uso da vacina de HPV também pode preveni-las.
Os exames citados acima conseguem detectar as lesões e anteceder em anos o câncer. Sendo assim, é possível tratá-las com uma simples cauterização ambulatorial.
O tratamento vai se tornando mais complexo de acordo com a complexidade do caso. Em outras situações, você pode tratar retirando o colo uterino, em outras, fazendo a retirada do útero alargada que é uma cirurgia maior. Em casos de cirurgia, muitas vezes a paciente precisa realizar uma radioterapia e depois fazer o procedimento.
E lembre-se: é fundamental a consulta ginecológica anual para esse tipo de prevenção. Se fizer isso, nunca terá câncer de colo uterino.
O ressecamento vaginal ocorre depois da parada da menstruação, quando o nível de estrogênio produzido nos ovários deixa de existir ou abaixa muito e a região genital passa por um ressecamento por falta desse hormônio.
Isso causa uma perda da elasticidade vaginal e também uma perda da lubrificação.
Muitas vezes chegam algumas pacientes mais jovens reclamando de ressecamento vaginal. Normalmente, esses casos estão associados a alguma infecção vaginal, seja por fungo, bactéria ou pelo uso prolongado de progestágeno.
Isso é bastante fácil de tratar e totalmente diferente do ressecamento vaginal da paciente climatérica.
Sim, logicamente pode atingir a vulva e os pequenos lábios. Também ocorre uma atrofia nessas regiões.
A atrofia causa nas pacientes uma dificuldade muito grande na hora de ter uma relação sexual, porque elas costumam sentir bastante dor e acabam fugindo do sexo.
Muitas vezes, as pacientes chegam ao consultório se queixando de diminuição da libido, mas o que acontece na verdade é o medo da dor, não tendo relação com a libido.
O tratamento é feito à base de reposição hormonal, seja sistêmica ou local. Também existe a possibilidade de realizar a terapia com laser, sendo bastante comum atualmente. O laser de CO2 traz uma grande melhora para a mucosa e para o colágeno. Melhora o colágeno melhorando a elasticidade, e melhora a mucosa melhorando a lubrificação.
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A reposição hormonal é indicada para algumas pacientes que estão entrando na menopausa.
O melhor hormônio para repor é aquele que a paciente consegue obter bom resultado com ele, é como se fosse uma chave-fechadura. Para cada paciente existe um tipo de hormônio ou um jeito de fazer a reposição.
Na verdade, existem pacientes que passam pela menopausa e entram no climatério sem qualquer necessidade de reposição hormonal, ou seja, elas acabam não tendo perda de massa óssea, irritabilidade, fogacho, ressecamento vaginal, apenas uma alteração discreta na pele.
Nessas pacientes, apenas é feito um tratamento a partir da reposição do colágeno e indicação de creme para a pele.
Já as paciente sintomáticas, seja com pouco ou muito sintoma, a reposição será necessária.
Hoje em dia, com as medicações resistentes, terapias feitas e acompanhamentos, o risco de câncer é muito baixo.
Porém, há sempre necessidade de tomar bastante cuidado com a mama, ou seja, pacientes com lesões pré-neoplásicas e lesões na mama não devem ser submetidas à reposição hormonal. E também, tomar cuidado com o endométrio porque o estrogênio e a terapia podem desencadear o câncer do endométrio. Fazendo tudo bem feito é difícil acontecer isso.
Dentre as pacientes assintomáticas, devemos tomar muito cuidado com perda de massa óssea para não deixar o organismo sem hormônio e com sarcopenia que é uma coisa muito comum nessa idade, sendo necessário recorrer à atividade física.
É importante tomar bastante cuidado quando se trata de pacientes com riscos de fenômenos tromboembólicos e pacientes com risco aumentado de câncer de mama e endométrio. Nesses casos, o Dr. Rubens do Val nunca recomenda a reposição hormonal.
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