A obesidade é um fator que pode impactar diretamente a fertilidade feminina. Além de estar associada a desequilíbrios hormonais, o excesso de peso aumenta o risco de complicações reprodutivas, como dificuldade para engravidar e problemas durante a gestação. Por isso, é essencial compreender como o sobrepeso interfere na saúde reprodutiva e buscar acompanhamento médico adequado.
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De acordo com dados da Secretaria de Saúde de São Paulo, a obesidade pode alterar o funcionamento do eixo hormonal que regula o ciclo menstrual, resultando em ciclos irregulares ou até mesmo em anovulação, que é a ausência de ovulação. Essas condições dificultam a concepção natural.
Além disso, mulheres com obesidade apresentam maior propensão a desenvolver a síndrome dos ovários policísticos (SOP), uma das principais causas de infertilidade. A resistência à insulina, comum em pacientes com sobrepeso, contribui para o agravamento desse quadro, interferindo na ovulação e na saúde do endométrio, essencial para a implantação do embrião.
Riscos na gestação
Mesmo quando a concepção ocorre, a obesidade está relacionada a complicações na gravidez, como hipertensão gestacional, diabetes gestacional e maior risco de abortos espontâneos. Essas condições reforçam a necessidade de um planejamento gestacional adequado, com controle de peso e acompanhamento especializado.
Para mulheres que desejam engravidar, adotar um estilo de vida saudável é o primeiro passo. Isso inclui:
O acompanhamento médico especializado é indispensável para avaliar cada caso e traçar estratégias personalizadas. O planejamento inclui exames detalhados, controle de peso e orientações específicas para cada paciente, sempre considerando sua individualidade.
Siga sempre a orientação do seu médico ginecologista.