A pílula é um dos métodos contraceptivos mais adotados pelas mulheres no Brasil. Ela apresenta uma eficácia muito alta, cerca de 99%. No entanto, para oferecer a proteção desejada é preciso que a sua ingestão seja feita do jeito certo, ou seja, todos os dias e no mesmo horário.
Porém, é muito comum que a mulher acabe falhando pelo menos uma vez na hora de tomar o remédio. O problema é que esse esquecimento prejudica a eficácia do contraceptivo. Quer saber mais sobre esse assunto e descobrir quais são os outros métodos que podem prevenir a gravidez? Então continue lendo.
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A tecnologia utilizada para desenvolver a pílula anticoncepcional mensal já é empregada em outros tipos de medicamento para combater doenças como a malária. O que os cientistas do MIT fizeram foi aplicar esse mesmo princípio com os hormônios que são utilizados nos contraceptivos femininos.
O medicamento consiste em uma cápsula gelatinosa que após ingerida libera no estômago estruturas de polímero. Ela consegue permanecer ali por pelo menos três semanas, e durante esse tempo essas estruturas produzem os hormônios que ajudam a promover a prevenção da gravidez.
Essa novidade foi publicada em dezembro de 2019 no periódico científico Science Translation Medicine, marcando a primeira vez que essa técnica foi aplicada com o intuito de desenvolver anticoncepcionais.
O fato de não precisar ingerir a pílula anticoncepcional todos os dias pode gerar dúvidas a respeito da sua eficácia. No entanto, é válido lembrar que a injeção contraceptiva atua basicamente da mesma forma e se mostra uma excelente alternativa para prevenir a gravidez não planejada.
De acordo com os pesquisadores que desenvolveram a pílula contraceptiva mensal, a liberação dos hormônios acontece de uma forma mais lenta, por isso, ela tem um efeito mais prolongado do que as pílulas utilizadas diariamente. Sendo assim, sua eficácia também é muito boa.
Já existe um método que atua de forma semelhante, liberando vagarosamente os hormônios no organismo feminino. Estamos falando do anel vaginal, que é inserido na vagina e fica em contato com o colo do útero liberando hormônios ali. Mas no caso dessa nova pílula, é feita a sua ingestão e a mulher não precisa permanecer com nada em seu organismo, ou seja, é muito mais confortável e prática para ela.
Essa nova alternativa de método contraceptivo é uma boa opção para as mulheres que não conseguem se adaptar à pílula de uso diário e para aquelas que têm alguma contraindicação em relação aos demais métodos. Afinal, desse modo eliminamos o compromisso e a preocupação de administrar o medicamento todos os dias, mas ainda assim garantimos a prevenção da gravidez.
Além destes, existem outros métodos para prevenir a gravidez, entre eles:
- O uso do injetável mensal;
- O uso do injetável trimestral;
- O anticoncepcional hormonal via transdérmica, vulgarmente conhecido como adesivo.
Também é possível fazer uso do implante subdérmico, que é colocado embaixo da pele, no membro superior (braço) e possui uma duração de 3 anos, do Diu hormonal, com duração de 5 anos, ou do Diu de cobre, que pode variar de 3 a 10 anos de duração, de acordo com cada produto.
É importante lembrar que, a eficácia de todos esses métodos, é muito parecida, girando em torno de 98% a 99%, e a mulher deve estar ciente dos prós e contras de cada um, afinal, para cada paciente, existe um método contraceptivo ideal.
Há a necessidade de procurar o ginecologista e expor o que deseja como anticoncepção, e a partir daí será feita uma análise para delinear qual o melhor método.