A endometriose vai além de um tratamento cirúrgico, demandando uma abordagem multiprofissional. Com suporte de especialistas como proctologistas, urologistas, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, o tratamento visa proporcionar melhor qualidade de vida às pacientes.
A endometriose é a formação de tecido endometrial fora do útero. Independente da causa, seja refluxo ou uma origem embrionária, o mais importante é compreender o que é a endometriose e como tratá-la.
Trata-se da formação de tecido endometrial fora do útero, o que pode causar dor, infertilidade e, por vezes, alterações no fluxo menstrual. Nos casos mais avançados, o tratamento é geralmente cirúrgico. No entanto, o tratamento da endometriose hoje vai além de procedimentos cirúrgicos ou ginecológicos, sendo uma patologia que requer uma abordagem multiprofissional.
Atualmente, é comum que a clínica conte com o apoio de outros especialistas, como proctologistas e urologistas. Após os tratamentos cirúrgicos, também são frequentemente utilizados tratamentos medicamentosos e adjuvantes, que ele considera essenciais.
Esses tratamentos complementares incluem a atuação de uma nutricionista, que desenvolve uma dieta para aliviar a dor abdominal, e de um fisioterapeuta, que trabalha para fortalecer a pelve e reduzir o desconforto. Além disso, o psicólogo desempenha um papel importante, auxiliando as pacientes que apresentam alterações emocionais em decorrência da dor.
A endometriose é uma patologia que exige atenção e uma abordagem multiprofissional, e que o foco não deve estar exclusivamente na cirurgia. A cirurgia, por si só, não é garantia de resolução definitiva, pois há um índice elevado de recidiva em pacientes operadas.
Uma série de terapias adjuvantes deve ser implementada para garantir uma boa qualidade de vida às pacientes. A endometriose não se resume a um tratamento cirúrgico, mas sim a um tratamento multiprofissional.