O Dr. Rubens do Val explica o que é o HPV, como ocorre sua transmissão e por que o exame de genotipagem é essencial na prevenção. Entenda a diferença entre ter o vírus ativo e ser apenas portador, e saiba a importância de incluir a avaliação do HPV nas consultas ginecológicas de rotina.
Os tipos de HPV de alto risco são considerados vírus oncogênicos, ou seja, podem levar ao desenvolvimento de câncer de colo do útero, vagina, vulva e até câncer peniano. A transmissão do HPV ocorre, principalmente, por meio da relação sexual.
Uma parcela significativa da população é portadora do vírus sem apresentar lesões aparentes, sejam verrucosas ou localizadas no colo uterino e na vagina. Mesmo sem sinais clínicos da doença, essas pessoas podem transmitir o vírus, dependendo da carga viral.
Por isso, é importante o cuidado e a realização do exame de genotipagem do HPV, que deve fazer parte das consultas ginecológicas de rotina. É importante saber a diferença entre ter o vírus ativo e apenas ser portador do HPV.
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Índice
O HPV, ou papilomavírus humano, é um vírus transmitido principalmente por contato sexual e pode causar lesões na pele e nas mucosas da região genital.
A infecção é causada pelo contato direto com o vírus durante relações sexuais, inclusive sem penetração, quando há troca de fluidos ou contato com áreas infectadas.
Não. Muitas pessoas são portadoras do vírus sem apresentar qualquer tipo de lesão ou sintoma, mas ainda assim podem transmiti-lo.
Sim. Alguns tipos de HPV são considerados de alto risco e estão relacionados ao desenvolvimento de cânceres, como o de colo do útero, vagina, vulva e pênis.
Sim. Ser portador significa ter o vírus no organismo sem apresentar lesões, enquanto “ter HPV” geralmente se refere à presença de manifestações ativas da infecção.

