Entenda como as malformações uterinas podem impactar a fertilidade e a gestação, tendo desde casos leves até alterações mais complexas, como úteros bicornos, destacando possíveis desafios e cuidados.
Mioma uterino pode gerar algum impacto na saúde reprodutiva? Saiba mais
As malformações uterinas ocorrem devido a uma falha na fusão das duas metades do aparelho genital durante a vida embrionária. Essas falhas podem resultar em diferentes tipos de malformações, principalmente no útero e na vagina. Essas variações podem ir desde alterações simples, como um útero levemente arqueado, até malformações mais complexas, como a divisão total do aparelho genital, resultando em dois úteros, duas vaginas e dois colos uterinos. Quanto mais complexa a malformação, maior a dificuldade para engravidar e, uma vez grávida, maiores os desafios para manter a gestação.
Malformações leves, em muitos casos, passam despercebidas pela paciente, pois não afetam sua fertilidade ou saúde. Por outro lado, malformações mais graves, como um septo uterino complexo, podem levar à infertilidade. Úteros bicornos, também conhecidos como úteros delfos, são exemplos de malformações completas que podem dificultar a gravidez.
Confira as recomendações que devem ser seguidas durante a gestação
O impacto de uma malformação uterina varia conforme o tipo e a gravidade da alteração, podendo gerar dificuldades tanto para engravidar quanto para manter a gestação, além de aumentar o risco de perdas embrionárias, como abortos.