A mamografia é um exame muito importante porque ajuda a identificar alterações na mama, tanto benignas quanto malignas. Isso possibilita diagnosticar o risco de câncer de mama ou a doença em si de uma forma precoce, favorecendo o tratamento e a cura.
O câncer de mama é o tipo de tumor maligno que mais acomete mulheres ao redor do mundo e também é o que mais provoca vítimas entre a população feminina. Por isso, é muito importante que seja diagnosticado o quanto antes, e a mamografia tem um papel importante nesse processo.
Quando o câncer de mama está em estágios iniciais, ele não costuma provocar sintomas. Sendo assim, a investigação é essencial para identificar esses quadros iniciais e realizar o tratamento antes que a doença se agrave.
Neste artigo você vai entender a importância da mamografia e ainda também vai descobrir a idade correta para dar início à realização deste exame. Acompanhe.
Como você viu na introdução, o câncer de mama, em especial nas suas fases iniciais, nem sempre manifesta sintomas. Isso pode atrasar o diagnóstico e o tratamento, dificultando a cura.
A mulher pode e deve realizar o autoexame para avaliar as características da mama e identificar alterações que indiquem um possível quadro de câncer. Contudo, é fundamental que esse autocuidado seja complementado por exames médicos.
A mamografia é um tipo de radiografia, ou seja, de raios X, feito nas mamas. É utilizado o mamógrafo para coletar imagens dos tecidos internos e das estruturas mamárias, a fim de identificar alterações.
A mamografia pode indicar tanto alterações benignas quanto malignas. Assim, além de ser um método importante para identificar o câncer, ela também ajuda no diagnóstico de alterações que poderiam favorecer a formação da doença no futuro.
Isso é fundamental para intensificar as investigações e o acompanhamento da mulher, ou então para já realizar uma intervenção, quando existe um risco muito grande de a malignidade ocorrer.
Sendo assim, a mamografia é um exame essencial para acompanhar a saúde das mamas das mulheres e auxiliar no diagnóstico precoce do câncer de mama, além do acompanhamento de qualquer característica que poderia favorecer a manifestação dessa doença. Assim, contribui para a redução dos casos de mortalidade em função do câncer de mama.
O diagnóstico do câncer de mama é mais frequente nas mulheres entre 50 e 69 anos de idade. Contudo, isso não significa que a doença também não possa atingir mulheres mais jovens. No Brasil, a recomendação é para que a mamografia seja realizada por todas as mulheres uma vez por ano a partir dos 40 anos de idade.
Mas essa regra varia dependendo das características e do histórico de cada paciente. Mulheres com quadros de câncer de mama na família, em especial de mulheres próximas, como mãe ou irmãs, devem realizar a mamografia a partir dos 30 anos de idade.
Quando a própria mulher apresenta alterações benignas na mama, ela também pode precisar de um acompanhamento durante a juventude. Nesse caso, a frequência de realização da mamografia é determinada pelo especialista de acordo com a necessidade e os riscos de cada uma.
Portanto, o ideal é agendar a consulta com o ginecologista para entender o quadro de cada paciente e verificar a necessidade ou não de iniciar a mamografia mais cedo.
Vale ressaltar que existem casos em que a mamografia sozinha pode não ser suficiente para realizar uma investigação satisfatória. É o que acontece, por exemplo, com as mulheres que apresentam mamas muito densas.
Nessas situações, as imagens coletadas por meio da mamografia muitas vezes precisam ser complementadas pelo exame de ultrassonografia. Assim é feito um comparativo entre os resultados para monitorar de uma forma mais eficiente a saúde das mamas.
Muitas mulheres deixam de realizar a mamografia por se sentirem desconfortáveis com o exame. Mas é importante lembrar que são poucos minutos que podem salvar a vida. Por isso, faça o acompanhamento para cuidar ainda melhor da sua saúde.