A terapia de reposição hormonal pode variar de acordo com os tipos de pacientes (sintomáticas e não sintomáticas) e as opções de medicação, incluindo vias oral, transdérmica e implantes subcutâneos. A escolha do tratamento é personalizada e monitorada de acordo com as condições da paciente.
A terapia hormonal ou terapia de reposição hormonal é um tema que ainda gera muitas dúvidas entre as pacientes, como a decisão de fazer ou não a reposição, além de qual tipo de medicação utilizar.
Existem dois tipos de pacientes climatéricas: as sintomáticas e as não sintomáticas. Para as sintomáticas, geralmente é indicada a terapia de reposição hormonal. Já para as não sintomáticas, muitas vezes não há indicação, mas são monitorados fatores como o endométrio, a densidade óssea e os níveis de lipograma. Com base nessas mudanças que podem ocorrer durante o climatério, é possível decidir sobre o tratamento adequado.
Quando se trata de terapia de reposição hormonal, a principal questão é: usar ou não usar hormônio? Desde que não haja contraindicações, a reposição pode ser considerada. Entre as principais contraindicações estão os fenômenos tromboembólicos e algumas patologias oncológicas, como câncer de endométrio e câncer de mama. Por isso, é fundamental avaliar bem cada caso antes de iniciar a terapia hormonal, além de manter um controle rigoroso após o início.
Existem diferentes tipos de medicação para reposição: oral, transdérmica e implantes subcutâneos. A escolha depende do diálogo com a paciente e de sua preferência. Atualmente, a equipe utiliza bastante a via transdérmica com medicações bioidênticas, considerada uma boa opção por permitir a interrupção do tratamento rapidamente caso surjam efeitos colaterais.
Para pacientes que não se adaptam ao transdérmico, é possível mudar a via de administração. Normalmente, as pacientes sintomáticas são tratadas, e, na maioria das vezes, é devolvida a elas a qualidade de vida perdida devido aos sintomas do climatério.
Outro ponto importante é a atividade física. Cuidar da sarcopenia nessa fase é fundamental devido à perda de massa muscular, assim como a prática de exercícios cardiovasculares. Ele recomenda musculação, exercícios aeróbicos e acompanhamento nutricional.
O tratamento do climatério é, na verdade, multiprofissional, envolvendo o ginecologista, psicólogo, nutricionista e, em alguns casos, um educador físico ou fisioterapeuta, ou ambos.