A adenomiose é uma condição ginecológica caracterizada pela presença de tecido endometrial na parede do útero, causando dor e aumento do fluxo menstrual. O Dr. Rubens explica como é feito o diagnóstico, por meio de exames como ultrassom e ressonância magnética, e quais são as principais opções de tratamento, que variam entre o uso de progesterona e, em alguns casos, cirurgia.
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A adenomiose pode ser considerada uma forma de endometriose interna, ou seja, aquela que ocorre na parede uterina. Enquanto a endometriose se caracteriza pela formação de tecido endometrial fora do útero, a adenomiose representa a presença desse mesmo tecido dentro da parede uterina.
O diagnóstico da adenomiose pode ser realizado a partir da análise dos sintomas e de exames de imagem. Clinicamente, a doença costuma se manifestar com dor e aumento do fluxo menstrual. Por isso, toda paciente que apresentar esses sinais deve procurar seu ginecologista para diferenciar a adenomiose de outras condições que possam causar sintomas semelhantes.
O diagnóstico definitivo é obtido por meio de exames de imagem, como o ultrassom transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética da pelve, também com preparo intestinal.
O tratamento geralmente é feito com o uso de progesterona, que ajuda a aliviar os sintomas. Em casos de pacientes que já têm filhos e não apresentam melhora com o tratamento clínico, pode ser indicada uma abordagem cirúrgica.
Sempre que houver dor, aumento de fluxo menstrual ou ambos, é essencial procurar o ginecologista para esclarecer o quadro e definir a melhor conduta.
A adenomiose é uma condição em que o tecido endometrial, que normalmente reveste o interior do útero, passa a crescer dentro da parede uterina, causando espessamento e inflamação local.
Os sintomas mais comuns incluem dor pélvica, cólicas menstruais intensas e aumento do fluxo menstrual. Em alguns casos, também pode ocorrer aumento do volume uterino.
Não. Embora ambas envolvem o crescimento do tecido endometrial fora do local habitual, a endometriose afeta órgãos externos ao útero, enquanto a adenomiose ocorre dentro da parede uterina.
O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem, como ultrassom transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética da pelve, que ajudam a visualizar as alterações na parede uterina.
As causas exatas ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que fatores hormonais, inflamatórios e históricos de cirurgias uterinas estejam relacionados ao seu surgimento.


