Cólicas fortes todo mês podem indicar alterações hormonais ou doenças ginecológicas. Entenda as possíveis causas e quando investigar.

A dor pélvica durante o período menstrual é uma queixa comum entre mulheres, mas quando as cólicas fortes aparecem todos os meses e passam a afetar o dia a dia, é importante investigar. Esse tipo de dor pode estar ligado a condições hormonais ou ginecológicas que exigem atenção médica.
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Durante a menstruação, o útero realiza contrações para eliminar o endométrio — processo que pode gerar algum desconforto. No entanto, cólicas leves tendem a melhorar com o passar dos dias e não impedem a realização das atividades diárias. Já as cólicas fortes, que causam dor intensa, náuseas, tontura ou até desmaios, fogem do padrão considerado normal.
Essas dores podem ser classificadas como dismenorreia, que pode ser primária (sem doença associada) ou secundária, quando há uma causa específica por trás do sintoma.
As cólicas fortes geralmente estão relacionadas a condições como:
Além das doenças, fatores como estresse, sedentarismo e alimentação rica em gordura também podem agravar o quadro.
Se as cólicas fortes forem frequentes, intensas ou acompanhadas de outros sintomas — como sangramento excessivo, dor durante as relações sexuais ou dificuldade para engravidar — é fundamental procurar um ginecologista.
O diagnóstico pode incluir exames clínicos, ultrassonografia e, em alguns casos, ressonância magnética, para identificar a causa da dor. O tratamento varia conforme o diagnóstico e pode envolver medicamentos, ajustes hormonais ou intervenções específicas.
Ignorar a dor não é uma opção. O corpo envia sinais que merecem atenção. Ao perceber que as cólicas se tornaram mais intensas ou recorrentes, procure o seu médico ginecologista para avaliação.
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Não. Embora algum desconforto durante a menstruação seja comum, cólicas fortes e frequentes que atrapalham a rotina não são consideradas normais e devem ser investigadas.
As causas mais comuns incluem endometriose, adenomiose, miomas uterinos, infecções pélvicas, inflamações, além de alterações hormonais que intensificam as contrações uterinas.
Quando gera dor intensa, náuseas, tonturas, desmaios, impede atividades diárias ou quando vem acompanhada de sangramento excessivo, dor na relação sexual ou dificuldade para engravidar.
O ginecologista pode solicitar avaliação clínica, ultrassonografia e, em alguns casos, ressonância magnética para investigar doenças associadas à dor.
É essencial buscar atendimento com um ginecologista para diagnóstico e tratamento adequado. Ignorar a dor não é recomendado, pois ela pode indicar alterações importantes.


