Os pólipos e miomas uterinos são condições ginecológicas comuns que muitas vezes causam dúvidas devido às semelhanças em seus sintomas. No entanto, suas origens e características são distintas, o que influencia diretamente o diagnóstico e o tratamento.
Neste texto, vamos explorar as diferenças entre pólipos e miomas, seus sintomas mais frequentes e as abordagens de tratamento disponíveis.
Índice
Os pólipos uterinos e os miomas uterinos têm uma diferença básica que está relacionada à sua origem no útero. Os pólipos se desenvolvem no endométrio, a camada mais interna do útero, enquanto os miomas surgem no miométrio, que é a camada intermediária e muscular do órgão.
Uma característica importante é que os pólipos aparecem exclusivamente na parte interna do endométrio, enquanto os miomas podem se formar em diferentes locais da parede uterina. Por isso, os miomas são classificados em graus de 0 a 7, conforme a localização. Miomas submucosos, classificados como grau 0, 1 e 2, são aqueles que fazem saliência para o interior do útero, sendo semelhantes aos pólipos, que já nascem nessa camada interna.
O tratamento para miomas submucosos e pólipos uterinos é bastante similar. Ambos são tratados principalmente por meio de videohisteroscopia cirúrgica, um procedimento minimamente invasivo para ressecar essas formações.
Nos casos de miomas maiores, pode ser necessário realizar a cirurgia em etapas, mas o princípio do tratamento permanece o mesmo. Essa abordagem cirúrgica ajuda a aliviar os sintomas e a prevenir possíveis complicações.
Os sintomas causados pelos pólipos e pelos miomas submucosos são bastante parecidos. Ambos podem levar ao aumento do fluxo menstrual e causar cólicas, impactando diretamente na qualidade de vida. Quando esses sinais aparecem ou se tornam mais intensos, é importante procurar avaliação médica para confirmar o diagnóstico e discutir as opções de tratamento.
Se ainda tiver dúvidas sobre pólipos ou miomas uterinos, entre em contato conosco! Ficaremos felizes em ajudar.