A hiperprolactinemia é causada pela alta produção de prolactina, conhecida como o hormônio que produz leite materno. A prolactina é produzida por uma glândula, a hipófise, que se localiza no interior do cérebro, e durante o período gestacional e pós-parto, eleva a produção deste hormônio. A doença atinge as mulheres em idade fértil, levando problemas ao aparelho reprodutivo (infertilidade) e causando a galactorreia (produção de leite no pós-parto).
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Uma das causas da hiperprolactinemia é a dopamina, substância liberada com a estimulação do mamilo. Sempre que o nível de dopamina for baixo, o de prolactina será alto, e quando a mulher interrompe a amamentação, a prolactina diminui.
A partir do momento em que os hormônios sofrem alterações, a ovulação também sente as consequências, e assim a mulher passa a ter dificuldades para engravidar.
Além destas causas, alguns outros fatores podem contribuir para essa disfunção:
Síndrome dos ovários policísticos;
Exercício físico em excesso;
Estresse psicológico;
Efeito colateral de medicamentos.
São vários os sintomas que indicam a hiperprolactinemia, mas nem sempre eles aparecem da mesma forma, pois cada mulher sente de um jeito diferente. Entre os mais conhecidos, estão: Dor de cabeça, doenças renais, osteoporose, menstruação irregular, alterações na ovulação, secura vaginal e aumento de peso.
O diagnóstico da hiperprolactinemia é concedido através do exame de sangue, feito para avaliar o nível de prolactina. Esse exame precisa ser realizado em repouso, e de preferência pela manhã. O nível de prolactina deve ser inferior a 20-25 ng/ml.
Após o diagnóstico, o médico ginecologista indicará a melhor forma de tratamento. Caso a doença tenha surgido por conta de algum medicamento, a paciente precisará suspender seu uso.
Quando a causa é o hipotireoidismo, é indicada uma terapia para a reposição deste hormônio. De qualquer forma, quando se trata de um desequilíbrio hormonal, é preciso buscar o acompanhamento do médico especialista.