A trombofilia é uma condição genética ou adquirida, caracterizada pela circulação reduzida do sangue, podendo levar a paciente à trombose. Essa condição pode obstruir os vasos da placenta e do útero, e causar um aborto ou parto prematuro, por exemplo. Desta forma, as chances de trombofilia na gravidez acabam sendo maiores, uma vez que grande parte das gestantes passa por um estado de hipercoagulabilidade, ou seja, o aumento da coagulação sanguínea. Para saber mais sobre este assunto, continue nos acompanhando!
Existem dois fatores que podem ser considerados como causas da trombofilia na gravidez: O fator hereditário, ou seja, quando ela é causada pela mutação de elementos envolvidos com a coagulação, e o fator adquirido.
Os fenômenos tromboembólicos são mais frequentes em pacientes obesas, com níveis pressóricos mais elevados, tabagistas, e que fazem o uso de anticoncepcional hormonal. Também como fator adjuvante, podemos citar o sedentarismo, e fatores associados, como varizes de membros inferiores.
A tromboembolia na gravidez, ou trombofilia, é assintomática, ou seja, dificilmente haverá algum sintoma, a não ser, às vezes, uma restrição de crescimento, ou elevação da pressão. Daí a gravidade do caso, quando menos se espera, ocorre o abortamento ou até a perda do concepto.
A restrição de crescimento menor do bebê é uma coisa que também pode ocorrer, e com isso pode haver também diminuição de líquido. Então, sempre que houver essas situações, deve-se ficar muita atenta e monitorizar muito bem esse bebê, para evitar uma perda.
É importante lembrar que, essas são pacientes que têm um risco maior de trombose venosa profunda de membros inferiores, e com isso um risco maior de fenômenos tromboembólicos pulmonares, sendo esta uma patologia muito mais grave.
O tratamento é feito com um bom pré-natal, e com o uso de um anticoagulante, de acordo com o grau da doença.
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