A resposta é única e simples: falta de uso do preservativo.
Atualmente é possível enxergar que, mesmo com acesso facilitado ao preservativo, o seu uso está sendo cada vez mais abandonado, ou seja, menos usado.
E isso leva ao aumento de sífilis, que há anos atrás era uma doença raramente ouvida nos consultórios e hoje, a pesquisa de sífilis faz parte do exame de rotina.
A primeira lesão da sífilis pode ser percebida através de uma ferida no órgão genital, mas se a paciente não tem essa ferida, o diagnóstico é mais difícil e só poderá ser feito na fase secundária, que é quando começam a aparecer manchas pelo corpo.
Normalmente, o diagnóstico da sífilis é feito por um exame básico.
A sífilis é uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) e pode levar a problemas do sistema nervoso central, e caso a paciente contraia a sífilis e engravide, o problema pode passar para o bebê.
Portanto, toda vez que a sífilis for detectada, ela precisa ser tratada e acompanhada para ver se a concentração está diminuindo depois do tratamento.
O tratamento é feito com algumas injeções antibióticas e possui êxito de 100%.
Use camisinha e vamos diminuir os casos de sífilis!
Corrimento transparente é uma secreção vaginal muito semelhante à clara de ovo, que também pode ser chamada de muco cervical do período fértil.
No post de hoje, vamos falar mais sobre esse assunto, para que você saiba se ele pode ser considerado normal ou anormal. Acompanhe!
Com certeza, você já deve ter percebido que, de vez em quando, aparecem líquidos diferentes na calcinha, não é mesmo?
Existem diversos tipos de corrimento vaginal que são considerados fisiológicos, ou seja, normais e não precisam de tratamento.
Por isso, é normal haver um corrimento mais abundante em algumas situações determinadas, como por exemplo, no período periovulatório (corrimento transparente), no pré-menstrual (corrimento branco) entre outros.
O muco transparente é algo natural, e indica que o seu ciclo está atuando a todo vapor. Isto é, que você está no período fértil do ciclo menstrual.
Desta forma, podemos dizer que o corrimento transparente é algo completamente normal, e muito comum em todas as mulheres.
Mas, deve-se lembrar também que ele é um importante indicativo de como anda a sua saúde íntima e reprodutiva.
Por isso, é muito importante que você esteja atenta a qualquer alteração que possa considerar anormal, ou em casos onde ele estiver com mau cheiro ou viscosidade.
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Muitas pessoas acham que o laser em ginecologia tem uma função estritamente estética. Porém, isso não é verdade.
O laser também pode ser usado no tratamento de ressecamento vaginal.
As mulheres de 50 e poucos anos que não podem ou não querem tomar hormônio ou o hormônio não fez efeito para o ressecamento vaginal, acabam deixando de ter vida sexual ativa, e às vezes, se queixam de diminuição da libido.
Porém, a atrofia vaginal leva a diminuição da lubrificação vaginal gerando uma dificuldade na mulher em realizar as relações sexuais, e muitas vezes isso pode ser percebido através de dor.
Nesses casos, onde a paciente foge da relação por causa de dor e o hormônio não fez efeito ou ela não quer tomar, o tratamento com laser pode ser uma boa opção.
A resposta é sim. O laser também pode ser usado em procedimentos estéticos, que é o caso da recuperação do tônus vulvar.
A vulva depois do climatério dá uma reduzida. Portanto, o tratamento com laser melhora a atividade desse colágeno e a vulva fica com um aspecto melhor.
O laser também ajuda no clareamento genital. Isso porque, com o passar dos anos, a área genital vai escurecendo e o laser clareia essa região.
Além dos tratamentos citados acima, o laser também atua na correção de pequenos lábios, que é uma cirurgia plástica feita nos pequenos lábios da vagina.
Geralmente, o tratamento com laser na ginecologia não necessita de recuperação, apenas é recomendado que a paciente fique uma semana em abstinência sexual.
A recuperação só é feita quando a paciente realiza a cirurgia plástica de pequenos lábios e precisa ficar um ou dois dias de repouso.
O laser é feito ambulatoriamente, ou seja, no consultório. Na sala estará apenas o médico, a assistente de sala e a paciente.
Vaginose bacteriana é uma infecção vaginal por bactéria causada normalmente por alguma alteração da flora vaginal com diminuição dos lactobacilos prevalecendo o surgimento de uma bactéria anômala na vagina.
Na maioria das vezes, o sintoma mais comum é o corrimento, chamado também de leucorreia. A coloração do corrimento pode ser amarelada, esverdeada ou um pouco mais amarronzada. É possível que a paciente sinta um forte odor ou prurido, ou os dois sintomas em conjunto.
Normalmente, a vaginose bacteriana é tratada com antibióticos via oral e via vaginal. Quando a paciente tem um relacionamento, é preciso também que o médico especialista trate não só a mulher, mas o casal.
Depois de indicado o tratamento, o acompanhamento deve ser feito para analisar se a vaginose realmente foi tratada e se ela não chegou a acometer o trato genital superior, ou seja, o útero e as trompas.
Basicamente, o diagnóstico é através do exame físico. Embora existam exames subsidiários, como cultura e bacterioscopia, o diagnóstico para detectar qual o agente é, na maioria das vezes, clínico.
Em alguns casos, a vaginose bacteriana pode acarretar em infecções ginecológicas que acometem o útero e as trompas. Quando isso acontece, a paciente manifesta dor pélvica e às vezes precisa de internação e uso de antibióticos endovenosos.
Essas infecções podem ser desde uma forma leve até extremamente grave com formações de abcesso e coleções purulentas. Dependendo da situação, será necessária uma cirurgia.
Neste vídeo, o Dr. Rubens do Val aproveita para responder algumas perguntas que foram feitas em suas redes sociais. Confira!
A pílula anticoncepcional é uma medicação que atua inibindo a ovulação. Embora existam também pílulas só com progesterona que não funcionam com a ovulação e sim com alterações de útero e de trompas, mas também são anticoncepcionais orais hormonais.
Basicamente existem dois tipos de pílulas anticoncepcionais: pílula combinada com estrogênio e progesterona e a pílula apenas com progesterona.
São os dois grupos de pílulas contraceptivas que a gente tem hoje no mercado tratando-se de contracepção oral.
Primeiro: você deve passar no médico para ver qual o melhor Quais cuidados que devo tomar ao usar pílula anticoncepcional?tipo de pílula no caso.
Segundo: faça um perfil hormonal para saber se existe algum déficit, falha ou alteração do balanço hormonal.
Terceiro: não pode fumar.
Quarto: avaliar os antecedentes de fenômenos tromboembólicos. Como fazer isso? Você precisa saber se já teve alterações tromboembólicas e se na família teve pessoas com essas alterações.
Hoje em dia, existem alguns exames que você faz para detectar e antecipar os fenômenos tromboembólicos evitando o uso do contraceptivo oral hormonal.
Após passar por essas etapas, você pode iniciar o tratamento com a pílula.
Sim, existem! E para minimizarmos os riscos, basta seguir as orientações acima.
E quais são esses riscos? Os mais comuns são os fenômenos tromboembólicos, como o aumento de varizes, membros inferiores inchados e dor de cabeça.
Resumindo, os riscos são minimizados quando a paciente toma a pílula correta na hora certa e também, realizando os exames para ver se há possibilidade de fenômenos tromboembólicos.
