A cervicite é uma inflamação do colo do útero, geralmente causada por infecções ou irritações locais. Os sintomas mais comuns são corrimento anormal e sangramentos fora do ciclo. Saber identificar os sinais e entender o que é a cervicite é fundamental para garantir o tratamento adequado.
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Cervicite é uma inflamação que atinge o colo do útero, podendo ser provocada por infecções sexualmente transmissíveis (como clamídia ou gonorreia), por alterações da flora vaginal, uso de produtos irritantes, traumas mecânicos ou mesmo por desequilíbrios hormonais.
É uma condição comum na prática ginecológica e, muitas vezes, silenciosa. Quando os sintomas aparecem, é sinal de que o processo inflamatório pode estar mais avançado.
Apesar de muitas vezes silenciosa, a cervicite pode favorecer infecções ginecológicas secundárias que, sim, provocam desconforto. A inflamação no colo do útero altera o ambiente vaginal, abrindo espaço para o desenvolvimento de outros agentes infecciosos.
Entre os sinais mais comuns dessas infecções associadas à cervicite, estão:
É importante reforçar que a cervicite isolada, por si só, geralmente não provoca dor. Quando há dor, ela costuma estar relacionada à infecção que surgiu como consequência da inflamação persistente.
Por isso, mesmo na ausência de sintomas evidentes, manter os exames ginecológicos de rotina é essencial para identificar alterações precocemente.
O diagnóstico é feito durante a consulta ginecológica, com exame especular, coleta de secreção vaginal e exames laboratoriais que ajudam a identificar a causa da inflamação. Em casos persistentes, a colposcopia pode ser indicada para avaliação mais detalhada.
Identificar o agente causador da cervicite é essencial para definir o melhor tratamento, que pode envolver antibióticos, antivirais ou antifúngicos, dependendo do caso.
Mesmo quando a cervicite parece leve ou sem sintomas, ela pode causar complicações se não for tratada corretamente — como infecções ascendentes ou dificuldades para engravidar. Por isso, manter os exames ginecológicos em dia e relatar qualquer sintoma ao médico é essencial para uma conduta segura.