A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma infecção na vagina, que progride e afeta diretamente o útero, as trompas e os ovários, se espalhando por boa parte da região pélvica. Causada por bactérias da vagina, transmitidas durante a relação sexual, seu surgimento é muito comum em mulheres que apresentam vaginose bacteriana.
A inserção do DIU (dispositivo intrauterino), biópsia interna do útero, e a curetagem também podem causar o problema. Geralmente, as mais propensas ao problema são as mulheres sexualmente ativas, e as adolescentes. Conheça quais são o tratamento e prevenção da DIP!
Quando existem sinais de DIP, o ideal é consultar imediatamente o médico ginecologista para um diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. Em casos mais sérios, será necessária a internação hospitalar para a aplicação de antibiótico via venosa.
Os sintomas aparecem ao final do período menstrual, ou durante dias posteriores a ele. Em algumas mulheres, o primeiro sintoma é uma leve e moderada dor na parte inferior do abdômen.
Outros sintomas incluem:
O objetivo do tratamento da DIP é justamente curar a infecção antes que ela provoque danos maiores aos órgãos reprodutores femininos. Inicialmente, são indicados antibióticos via oral ou venosa, por cerca de duas semanas. O médico também poderá prescrever repouso, uma pausa nas relações sexuais e a retirada do DIU. Quando tratada de maneira correta, a doença é eliminada sem deixar futuras sequelas.
Para se proteger da doença inflamatória pélvica, mesmo que a mulher utilize outros métodos para não engravidar, o uso de preservativos é fundamental. Além disso, é preciso manter relações sexuais apenas com um parceiro que não tenha nenhuma doença sexualmente transmissível.