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Conheça as causas da Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG)

Atualizado em 14/06/2022
Tempo de leitura: 3 min.

Existem alguns fatores que são apontados como risco aumentado para o desenvolvimento de Doença Hipertensiva Específica da Gestação, são eles:

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• Gravidez na adolescência ou após os 40 anos;
• Ser hipertensiva;
• Ter um histórico familiar do problema;
• Estar grávida de gêmeos;
• Já ter passado por um quadro de pré-eclâmpsia.

O acompanhamento pré-natal é muito importante para que a saúde do bebê e da mulher possa ser monitorada. Afinal, a futura mamãe pode desenvolver uma série de complicações que muitas vezes colocam a sua vida em risco, como é o caso da Doença Hipertensiva Específica da Gestação.

Esse quadro clínico também é conhecido pela sigla DHEG. Nele, a pressão arterial da mulher se eleva durante a gestação, o que pode trazer comprometimento para os rins, o coração, o fígado e o cérebro, por exemplo. Inclusive, esse problema é uma das principais causas de morte materna no Brasil.

Como esse é um tema muito delicado e que requer atenção, preparamos este artigo para explicar exatamente o que é essa doença, as suas causas e se existe tratamento. Acompanhe!

O que é DHEG?

A Doença Hipertensiva Específica da Gestação é um tipo de hipertensão, ou seja, de pressão alta, que acomete as mulheres durante a gravidez. Ela pode se manifestar tanto nas mulheres que já tinham um quadro hipertensivo antes da gestação como naquelas que tinham a pressão arterial normal.

Essa doença se manifesta a partir da 20ª semana de gestação, e no Brasil é a primeira causa de morte materna, uma vez que existem formas graves. A DHEG recebe diferentes classificações conforme as características do problema. Sendo assim, temos as variações:

  • Pré-eclâmpsia, que pode ser leve ou grave;
  • Pré-eclâmpsia superajuntada;
  • Eclampsia;
  • Síndrome HELLP.

Entretanto, a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) classifica a DHEG de outra forma, uma vez que existem várias maneiras de organizar essa classificação. Segundo a FEBRASGO os tipos que existem são:

  • Hipertensão gestacional;
  • Pré-eclâmpsia;
  • Eclâmpsia;
  • Hipertensão crônica;
  • Hipertensão arterial crônica com pré-eclâmpsia superajuntada.

Seja como for, a denominação DHEG se refere a essas síndromes hipertensivas que acometem a mulher durante a gravidez, podem ser potencialmente perigosas e colocar a vida da gestante em risco.

Quais são as causas da Doença Hipertensiva Específica da Gestação?

Ainda não se sabe ao certo quais são as causas dessa doença. De toda forma, ela costuma se manifestar em gestantes adolescentes e nas mais maduras, com mais de 40 anos, mas também acomete outras faixas etárias.

Ter hipertensão crônica antes da gravidez é um fator de risco aumentado para desenvolver a DHEG. Outros fatores de risco também podem ser apontados como potenciais causas. São eles:

  • Primeira gestação;
  • Obesidade;
  • Doenças prévias, como diabetes, lúpus ou problemas renais;
  • Histórico familiar de eclâmpsia ou pré-eclâmpsia;
  • Gestação gemelar;
  • Aumento da massa trofoblástica;
  • Má adaptação do sistema circulatório;
  • Quadro anterior de pré-eclâmpsia. 

Existe tratamento para DHEG?

Como explicamos, a Doença Hipertensiva Específica da Gestação oferece um risco significativo para a mulher, e a gravidade depende da forma como a doença se manifestou. Essa alteração da pressão arterial pode provocar diversas complicações, como:

  • Alterações renais;
  • Problemas cardiovasculares;
  • Alterações hepáticas;
  • Prejuízos cerebrais;
  • Alterações sanguíneas;
  • Alterações hidroeletrolíticas.

Por tudo isso, e considerando o risco que as formas mais graves oferecem para a vida da mulher, os quadros de DHEG precisam ser tratados com muita cautela. Ainda não existe um tratamento medicamentoso, por exemplo, que faça o controle desse problema. 

Na verdade, a cura só acontece com o parto, uma vez que a tendência é a pressão arterial da mulher se normalizar gradativamente depois que o bebê nasce. Por isso, o tratamento é feito por meio da interrupção da gravidez, o que vai depender do grau da doença. 

Nos quadros de menor gravidade é possível esperar o amadurecimento do feto até 37 semanas. Quando se trata de uma situação mais delicada, é preciso estabilizar o quadro antes de interromper a gestação. Porém, nas situações mais graves com sofrimento fetal é feita a interrupção da gravidez, independentemente da idade gestacional.

Assim, o procedimento varia de acordo com a gravidade da doença e a idade gestacional. Considerando esses aspectos, o obstetra avalia a conduta mais adequada para cada mulher.

O acompanhamento obstétrico é muito importante para que a mulher receba o suporte necessário durante a gestação, a fim de preservar a sua saúde e garantir que a gravidez aconteça de uma forma tranquila, prevenindo esses e outros problemas.

O ideal é planejar a gestação para que ela possa acontecer no melhor momento, a fim de evitar riscos como a Doença Hipertensiva Específica da Gestação, e também para que a mulher possa equilibrar a sua saúde antes de engravidar, garantindo uma gravidez mais saudável para ela e o bebê.

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