Nenhum método contraceptivo oferece uma proteção de 100%, e com o DIU não é diferente. Ele tem uma alta eficácia, mas ainda assim existe um pequeno percentual de risco de a gravidez acontecer. De toda forma, é um dos melhores métodos disponíveis atualmente.
Quando existe a intenção de fazer planejamento familiar, é natural procurar por um método contraceptivo que ofereça a maior segurança possível. Muitas mulheres escolhem o DIU (dispositivo intrauterino) por sua praticidade e eficiência.
Algumas pessoas dizem que ele é 100% seguro. Outras, afirmam que é possível engravidar usando o dispositivo. Mas você sabe dizer qual dessas informações é mito ou verdade? Continue lendo para descobrir!
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O DIU é um pequeno dispositivo em formato de T que o ginecologista posiciona na cavidade uterina da mulher para evitar a gravidez não planejada. Hoje em dia, existem dois tipos de DIU, e cada um deles funciona de uma forma diferente.
O mais tradicional é o dispositivo de cobre. Ele é revestido por esse metal e, gradativamente, libera pequenas quantidades dele na cavidade uterina. Com isso, ocorrem alterações no tecido endometrial, fazendo com que ele se torne hostil aos espermatozoides e evitando, também, a fertilização do óvulo e uma possível implantação no endométrio, caso haja a fecundação.
A outra opção é o DIU hormonal. Ele é composto por hormônio e libera pequenas quantidades também na cavidade uterina. Age no muco cervical, fazendo com que fique mais espesso, e isso dificulta a movimentação dos espermatozoides. Também atua no endométrio para que o tecido não se desenvolva.
Antes de tudo, é importante entender que nenhum método contraceptivo é considerado 100% seguro. Ainda que a mulher se submeta à laqueadura, ou o homem à vasectomia, os especialistas não garantem uma eficácia completa porque, mesmo nesses casos, o organismo pode encontrar seus próprios meios de favorecer a gestação.
Contudo, o DIU é considerado um dos métodos contraceptivos mais eficazes. O dispositivo de cobre oferece um risco de gravidez não planejada de 0,6%. Ou seja, 99,4% das mulheres que usam o dispositivo estão bem protegidas. Em relação ao DIU hormonal, o risco é bem menor. Nesse caso, apenas 0,1%. Assim, 99,9% das mulheres estão bem protegidas.
A melhor forma de garantir a proteção total que cada tipo de DIU pode oferecer é manter o acompanhamento com o ginecologista. Na hora de colocar o dispositivo, o procedimento precisa ser realizado por um profissional experiente para que o DIU fique muito bem posicionado.
O especialista solicitará exames de ultrassom para monitorar a posição do DIU. É fundamental cumprir corretamente esse acompanhamento para ter certeza de que o dispositivo está na posição certa, pois isso também garante a sua eficiência.
Vale ressaltar que o dispositivo tem um prazo de validade. O DIU de cobre deve ser trocado a cada 10 anos e o DIU hormonal a cada 5 anos. Respeitar esse tempo é indispensável para que o dispositivo continue apresentando eficiência em sua ação.
Apesar de o DIU não ser um método 100% seguro, nenhum daqueles disponíveis atualmente são. Mas ainda assim o dispositivo intrauterino é uma das melhores opções por causa da sua alta eficácia. Realizando o acompanhamento ginecológico corretamente, a proteção que ele oferece é satisfatória.