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O que pode causar e como tratar a Tricomoníase?

Atualizado em 30/08/2022
Tempo de leitura: 3 min.

A tricomoníase é causada por um protozoário e classificada como Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Costuma manifestar sintomas mais intensos nas mulheres, mas o seu tratamento é simples e pode ser realizado por meio de medicamentos.

Existem algumas infecções sexualmente transmissíveis que podem apresentar um grau de agressividade maior para as mulheres, embora também desencadeiem sintomas nos homens. É isso o que acontece com a tricomoníase, uma infecção provocada por protozoários.

Nas mulheres, a tricomoníase costuma se manifestar como um quadro mais desconfortável que pode provocar, por exemplo, alterações no corrimento, dor durante o contato sexual ou dor e incômodo na hora de urinar.

Você sabe o que pode causar essa infecção? Será que existe tratamento para esse problema? Neste artigo responderemos a essas e outras perguntas. Continue lendo para se informar bem sobre o assunto.

O que causa a tricomoníase?

A tricomoníase, também chamada de tricomonose, é uma Infecção Sexualmente Transmissível que pode acometer pessoas de ambos os sexos. Ela é provocada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis, que infecta apenas o ser humano.

Geralmente, esse protozoário se abriga na vagina ou na uretra, entretanto, sua presença também pode ser identificada em outras partes do sistema genital e urinário.

Como sua classificação indica, a tricomoníase é transmitida de pessoa para pessoa por meio das relações sexuais. Também quando acontece o contato íntimo com as secreções de uma pessoa contaminada pelo protozoário. É por isso que as mulheres gestantes podem transmitir o protozoário para o bebê durante o parto.

Quais são os sintomas da tricomoníase?

Como explicamos, nos homens, a tricomoníase costuma se manifestar como um quadro mais leve. Por isso, é muito comum que os pacientes masculinos não apresentem sintomas. Ainda assim, pode ocorrer um corrimento esbranquiçado pelo pênis.

Nas mulheres ocorre uma complicação maior porque o protozoário se abriga tanto na uretra quanto na vagina. Ali ele provoca microlesões que favorecem outros tipos de infecção, tanto sexualmente transmissíveis quanto infecções gerais.

Os sintomas característicos de tricomoníase são:

  • dor ou ardência na hora de urinar;
  • dificuldades e desconfortos para urinar;
  • corrimento mal cheiroso;
  • alteração de cor no corrimento feminino (para amarelado ou esverdeado);
  • odor forte e desagradável nas genitais;
  • coceira genital;
  • inchaço e vermelhidão genital;
  • dor durante as relações sexuais;
  • febre baixa.

Vale ressaltar que nem sempre a tricomoníase se manifesta imediatamente. O protozoário pode se manter adormecido por meses sem a manifestação de sintomas, mas ainda assim pode ser transmitido de uma pessoa para outra.

Como a tricomoníase é tratada?

Ao realizar um hemograma, é possível identificar alterações orgânicas por meio da contagem de células de defesa, mas para obter o diagnóstico da tricomoníase é preciso fazer a análise da secreção genital. O exame de Papanicolau contribui para o diagnóstico da doença, mas também pode ser feita a cultura de secreção e o PCR.

O tratamento não é complicado, uma vez que é feito por meio de medicamentos antibióticos e, no caso das mulheres, aplicação de cremes vaginais que vão ajudar a controlar e combater a infecção.

É necessário fazer o tratamento dos parceiros sexuais do paciente diagnosticado com tricomoníase. A terapia simultânea é fundamental ainda que não ocorram sintomas porque um novo contato sexual pode fazer com que a pessoa diagnosticada tenha uma reinfecção pelo protozoário.

Ao mesmo tempo, é preciso manter abstinência sexual até que o tratamento esteja finalizado. Isso ajuda na recuperação e também evita a disseminação da infecção.

Embora a tricomoníase seja tratável e tenha cura, o ideal é evitar que a infecção aconteça. Para isso, a medida principal é o uso de preservativo em todas as relações sexuais. Tanto o preservativo masculino quanto o feminino promovem a segurança necessária para evitar essas e outras doenças.

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