A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é conhecida por ser um distúrbio endócrino, que provoca alterações nos níveis hormonais da mulher.
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Para um diagnóstico preciso da doença, o ginecologista fará uma avaliação da paciente através de exames físicos, laboratoriais, antecedentes pessoais e ultrassonografia pélvica.
Exame físico: O exame físico irá analisar as alterações que estão ligadas à síndrome dos ovários policísticos, como o surgimento de acne, aumento de pelos, o aparecimento de manchas, o aumento dos ovários, entre outros fatores que deverão ser considerados.
Exames laboratoriais: Os exames de sangue, na maioria das vezes, são capazes de determinar o aumento da produção dos hormônios androgênios.
Antecedentes pessoais: Nesse procedimento, a paciente deverá expor ao especialista seu padrão de ciclos menstruais, a frequência com que surge a acne, e o nível de crescimento de pelos no corpo, entre outras informações necessárias.
Ultrassonografia pélvica: Esse é um exame que permitirá a avaliação do aspecto dos ovários, a fim de identificar a presença de pequenos e múltiplos folículos, que medem de 2 a 9 mm de diâmetro.
Entre os principais sintomas da doença, estão:
Não é exatamente uma regra, mas é possível que os primeiros sintomas da SOP apareçam ainda na adolescência.
O tratamento para esse tipo de doença dependerá dos sintomas que a mulher apresenta, e caberá ao médico e a própria paciente avaliarem qual a melhor forma de tratamento, levando em conta se ela gostaria de engravidar ou não.
Para prevenir a doença, é recomendada uma alimentação balanceada e saudável, acompanhada por exercícios físicos.
Mulheres acima do peso, com glicemia alta e pressão arterial elevada, fazem parte do grupo de risco que precisam se prevenir com urgência.