Após o diagnóstico da Doença Inflamatória Pélvica, é fundamental iniciar o tratamento recomendado pelo ginecologista, a fim de evitar as complicações desse problema. Os parceiros sexuais também precisam ser tratados, e medidas preventivas devem ser adotadas para que não haja recorrência do quadro.
A Doença Inflamatória Pélvica costuma ocorrer como complicação das infecções sexualmente transmissíveis, principalmente da clamídia e da gonorreia. Ela se inicia nos órgãos da região inferior do sistema reprodutivo da mulher, mas, quando não recebe o devido tratamento, consegue alcançar todo o restante do aparelho reprodutor, afetando, por exemplo, o endométrio, os ovários e as tubas uterinas.
Não tratar a DIP pode acarretar sérias consequências para a saúde da mulher. Por isso, é muito importante saber como proceder ao receber o diagnóstico, tanto para que essa infecção seja curada quanto para evitar sua recidiva.
Neste artigo você vai entender o que fazer caso seja diagnosticada com a Doença Inflamatória Pélvica para recuperar sua saúde. Acompanhe.
Índice
Como explicamos na introdução, a Doença Inflamatória Pélvica pode trazer sérias complicações para a saúde da mulher. Ela provoca, por exemplo:
Por isso, ao ser diagnosticada com a DIP, é fundamental iniciar o tratamento recomendado pelo ginecologista o quanto antes.
Vale ressaltar que nos estágios iniciais do problema o tratamento é mais simples, feito por meio de antibióticos por via oral ou intramuscular. Mas os quadros mais graves podem exigir internação hospitalar ou até mesmo procedimento cirúrgico para drenar os abcessos.
Como a principal causa da DIP são as infecções sexualmente transmissíveis, é preciso que os parceiros sexuais da mulher diagnosticada sejam alertados sobre o problema. Mesmo que esses parceiros não apresentem qualquer sintoma, eles podem propagar as infecções, inclusive, fazendo com que a mulher diagnosticada tenha uma recorrência das crises.
Logo também precisam ser retratados para controlar o agente infeccioso que está causando a doença.
Uma vez que o tratamento da Doença Inflamatória Pélvica é feito principalmente por meio de medicamentos antibióticos, é indispensável seguir as recomendações do ginecologista à risca. A medicação deve ser administrada do modo correto conforme receitado pelo especialista.
O uso não deve ser interrompido antes do término do tratamento, ainda que os sintomas já tenham amenizado. Afinal, a interrupção do tratamento pode causar resistência dos micro-organismos causadores da infecção, fazendo com que os sintomas voltem a se manifestar e levando ao agravamento do quadro, além de dificultar a cura.
Durante o tratamento da DIP, é recomendado que a mulher mantenha repouso, tanto físico quanto sexual. A abstinência é indispensável para que os antibióticos possam surtir o efeito desejado.
Após reverter o problema, é preciso continuar se cuidando, uma vez que a DIP pode se manifestar de novo. Então, é fundamental tratar os parceiros sexuais conforme citamos e também usar o preservativo em todas as relações.
Para finalizar, é essencial fazer o acompanhamento ginecológico de forma periódica. As consultas regulares permitem identificar qualquer alteração no sistema reprodutor da mulher quando ainda está no começo.
É uma forma de acompanhar e monitorar a saúde ginecológica, diagnosticando os problemas de forma precoce. Assim eles podem ser tratados antes que comecem a desencadear complicações.
Além disso, o acompanhamento ginecológico também envolve orientações e instruções acerca de medidas preventivas para que a mulher possa manter a sua liberdade sexual de uma forma segura, evitando doenças e realizando um planejamento familiar satisfatório.
Vale ressaltar que a Doença Inflamatória Pélvica pode prejudicar a fertilidade da mulher e atrapalhar os seus planos de ser mãe, além de comprometer a sua saúde. Mas ela pode ser tratada e prevenida, então, se você for diagnosticada, siga as recomendações do ginecologista e, após a cura, cuide-se ainda melhor.