Miomas uterinos são tumores benignos que podem causar desconforto e complicações. O tratamento varia de acordo com os sintomas e os desejos reprodutivos, indo desde o acompanhamento médico até intervenções cirúrgicas.
Os miomas uterinos são tumores benignos que se formam no tecido muscular do útero, afetando muitas mulheres em idade reprodutiva. Embora a maioria seja assintomática, alguns podem causar desconforto, sangramentos intensos e até complicações na gravidez.
A boa notícia é que há várias opções de tratamento, dependendo do tipo, tamanho e localização dos miomas, bem como da idade e dos desejos reprodutivos da paciente. Vamos explorar as principais abordagens para tratar o mioma uterino e ajudar você a entender qual pode ser a mais adequada.
Índice
Nos casos em que os miomas não causam sintomas ou que as queixas são leves, o tratamento expectante (ou acompanhamento) pode ser a melhor escolha. Nesse caso, o médico realiza avaliações periódicas para monitorar o crescimento do mioma e os sintomas. Essa abordagem é ideal para miomas pequenos que não interferem na qualidade de vida.
Quando os sintomas começam a interferir no bem-estar, medicamentos podem ser usados para controlar o crescimento dos miomas e aliviar os sintomas:
Para miomas sintomáticos que não respondem bem ao tratamento medicamentoso, procedimentos menos invasivos podem ser eficazes:
Em alguns casos, o tratamento cirúrgico pode ser necessário para remover os miomas ou tratar complicações associadas a eles.
Cirurgia para remover os miomas preservando o útero. Pode ser feita por laparoscopia, histeroscopia ou por cirurgia aberta, dependendo do tamanho e localização dos miomas. Essa é a escolha ideal para mulheres que desejam preservar a fertilidade.
Remoção total ou parcial do útero. É a única opção que garante a cura definitiva dos miomas, mas só é recomendada para mulheres que não desejam mais ter filhos.
A escolha do tratamento mais adequado para o mioma uterino depende de vários fatores, incluindo o desejo de preservar a fertilidade, a gravidade dos sintomas e o impacto na qualidade de vida. Um acompanhamento médico personalizado é fundamental para determinar a melhor abordagem.
Sempre converse com seu ginecologista para avaliar todas as opções disponíveis e escolher o tratamento mais apropriado para o seu caso.