A cervicite é classificada em dois tipos, sendo a aguda e a crônica. No primeiro caso, como é provocado por micro-organismo, o tratamento é feito à base de medicamentos; já no segundo, é preciso investigar o fator que está causando as reações para que ele seja eliminado.
A cavidade abdominal da mulher faz comunicação com o meio externo. Para impedir que estruturas e órgãos internos sejam acometidos por problemas, existe a proteção do colo do útero, mas ele não é invulnerável e pode desenvolver complicações como a cervicite.
Existem dois tipos de cervicite, sendo a aguda e a crônica. Cada uma delas é provocada por fatores diferentes, por isso, seu tratamento também é distinto. Preparamos este artigo para você conhecer um pouco mais sobre essa inflamação e saber como agir caso ela se manifeste. Acompanhe!
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O útero é composto por uma porção mais estreita que se estende até a parte mais funda do canal da vagina. Essa porção estreita do colo do útero é chamada de cérvice, cérvix ou cerviz. A função dela é atuar como uma espécie de barreira protetora.
Essa barreira impede que doenças e infecções provenientes do meio externo alcancem o útero, as trompas ou os ovários. Mas ao promover essa proteção o próprio colo do útero acaba exposto a esses problemas, e um dos quais ele desenvolve é a cervicite.
A cervicite, portanto, é um tipo de inflamação que acomete essa porção mais inferior do colo do útero. Na maioria das vezes consiste em um problema assintomático, entretanto, existem alguns sintomas que são característicos, como:
Existem diversos fatores que podem desencadear a cervicite, e é por isso que essa inflamação do colo do útero é classificada em dois tipos, sendo a cervicite aguda e a cervicite crônica.
No caso da cervicite aguda, consiste em um processo inflamatório provocado por micro-organismos como bactérias, vírus ou fungos. Esse quadro costuma ser assintomático e geralmente está associado a doenças e infecções sexualmente transmissíveis.
A cervicite crônica, por sua vez, é causada por algum tipo de trauma sofrido pelo colo do útero. Podem ser lesões ou reações alérgicas desencadeadas por agentes como:
Em ambos os casos, é fundamental buscar ajuda especializada para dar início a um tratamento. Afinal, a cervicite pode evoluir para complicações como dor pélvica crônica, infertilidade e favorecer a gravidez ectópica.
Para dar início ao tratamento da cervicite, é preciso obter um diagnóstico preciso dessa inflamação. Isso é feito por meio de exames ginecológicos como o papanicolau e a colposcopia. São coletadas amostras para análise laboratorial, que ajudarão a identificar o que está causando a inflamação.
O tratamento, como dito, varia em função de existirem diversos fatores e dois tipos diferentes de cervicite. No caso da aguda, como ela é provocada por micro-organismos, são receitados medicamentos para combater esse agente patógeno.
Já no caso da cervicite crônica, muitas vezes a inflamação regride apenas eliminando o contato com o agente que está provocando as reações no organismo da mulher. Assim, se for decorrente do uso de absorventes internos ou de preservativos à base de látex, por exemplo, é recomendado evitar o contato com esses materiais.
Entretanto, no caso do preservativo, não significa deixar de usar, uma vez que os riscos de contrair novas doenças são muito altos. O ideal é optar por marcas antialérgicas ou que sejam fabricadas com materiais que não o látex.
Caso se manifestem sintomas de cervicite, é fundamental procurar o ginecologista; e não se esqueça da importância de manter os exames de rotina em dia porque, durante eles, também podem ser identificados problemas como esse.
Obrigado pelas informações