Gravidez ectópica, o nome parece estranho, não é mesmo? E com certeza, muitas mulheres não sabem como ela pode acontecer. Geralmente, a gravidez ectópica acomete mais ou menos 3% das mulheres gestantes no país, e quando ela não é diagnosticada a tempo, pode levar à grandes riscos. No post de hoje, vamos te ajudar a entender melhor este assunto. Continue nos acompanhando!
A gravidez ectópica nada mais é do que uma gestação que ocorre fora do útero, sendo que a localização mais comum para a gestação ectópica são as trompas de falópio, chamada também de gravidez na tuba uterina.
Quando essa gestação se implanta em um local anômalo, como já falamos, o mais comum é a gestação ectópica tubária. Essa gestação acaba levando à perda, e ocorrem os abortamentos tubários, com sangramento dentro da cavidade, e necessidade cirúrgica. Ou ainda, pode ocorrer a ruptura desta trompa, também com hemorragia interna e necessidade de cirurgia.
Diversas situações podem levar a uma gravidez ectópica, sendo difícil haver uma prevenção. Dentre os fatores que levam a este tipo de gravidez, estão as sequelas de infecções pélvicas.
Deve-se lembrar que algum tipo de progestágeno também pode diminuir a motilidade tubária, favorecendo a gravidez ectópica, dentre outras coisas. Mas, o mais comum são as sequelas de infecção ginecológica, principalmente clamídia e endometriose, além do uso do DIU.
Vale a pena lembrar que, a gravidez ectópica não possui diferença para uma gravidez normal inicial, e que os sintomas são totalmente iguais. O quadro clínico será dado pela ultrassonografia, na maioria das vezes, ou até pela ressonância magnética.
O tratamento pode ser cirúrgico, ou no caso de prenhezes mais rotas, ou com emergência de sangramento no abdômen. Ou ainda, tratamentos medicamentosos, em casos de prenhezes íntegras, diagnosticadas antecipadamente, onde é possível fazer um tratamento para eliminar o problema e manter a trompa.
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