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Vaginose bacteriana: como evitar

Atualizado em 27/10/2021
Tempo de leitura: 3 min.
A imagem mostra uma mulher, do abdome ao joelho, com as mãos na região da vagina.

A vaginose bacteriana é uma infecção que ocorre quando existe um desequilíbrio da flora vaginal, ou seja, nas bactérias naturais da região genital feminina. É uma doença considerada extremamente comum entre as mulheres, que também pode surgir pelo contato íntimo ou relação sexual.

Quer saber mais informações sobre a vaginose bacteriana e como preveni-la? Então, continue nos acompanhando no post de hoje!

Causas da vaginose bacteriana

Todas as mulheres apresentam uma série de bactérias consideradas como ‘protetoras’, e que mantém o pH ácido da mucosa vaginal, criando uma barreira competitiva contra as bactérias que podem fazer mal à saúde.

Quando, por algum motivo, acontece uma ruptura desse equilíbrio, o número de bactérias protetoras diminui, e crescem as bactérias anaeróbicas, dando origem à vaginose bacteriana.

Não se sabe ao certo o fator que desencadeia esse desequilíbrio. Porém, supõem-se que exista a influência de alcalinização repetida da vagina.

Em outras palavras, mulheres com muitos parceiros sexuais, que utilizam ducha vaginal com frequência, ou que possuem uma flora vaginal pobre em lactobacillus, estão mais propensas a essa doença.

Quais os sintomas?

A vaginose bacteriana é responsável por causar corrimento vaginal em mulheres na idade reprodutiva. Apesar de a maioria (50 a 75%) das mulheres serem assintomáticas, tipicamente elas podem apresentar corrimento e/ou odor vaginal fétido.

Assim como qualquer outra infecção vaginal, o principal sintoma da vaginose será mesmo o corrimento, conforme dissemos. Entre os tipos de corrimento que podem surgir, podemos citar o corrimento branco leitoso, o amarelado e o acinzentado, com forte odor.

É possível que esse odor fique ainda mais intenso, principalmente após a relação sexual e durante a menstruação.

Outro sintoma que a mulher pode apresentar, também, é a ardência ao urinar e irritação na vulva. Quando a vaginose bacteriana não recebe o tratamento adequado, pode ocasionar problemas mais sérios, tais como endometrites e salpingites, que é a inflamação das trompas.

Diagnóstico e tratamento

Geralmente, o diagnóstico é feito através de exame preventivo, chamado Papanicolau, ou algum exame de rotina solicitado pelo médico quando a mulher relata sinais da doença.

Conforme falamos, algumas mulheres podem ter a vaginose, mas não apresentarem nenhum sintoma, sendo a infecção descoberta, apenas, após a consulta com o ginecologista, que irá avaliar os sintomas.

Para conclusão do diagnóstico, são considerados alguns fatores como, por exemplo:

  • Os tipos de corrimento, ou seja, se ele é um corrimento branco leitoso em grande quantidade, amarelado ou acinzentado;
  • Alterações no pH vaginal;
  • Identificação de odor de peixe podre na secreção vaginal;
  • Presença de bactérias e alterações nas células epiteliais.

Podem ser indicados, ainda, exames de urina e urocultura para confirmar a doença. Normalmente, o ginecologista utiliza um cotonete para coletar uma amostra de líquido do colo do útero. A mesma será analisada para detectar possíveis doenças sexualmente transmissíveis.

Uma das formas de tratar a doença é através de medicamentos antibióticos, que podem ser aplicados diretamente na região afetada, em forma de pomada, ou ainda por via oral, com medicamento.

De acordo com a indicação do ginecologista, o uso pode ser feito por 7 dias, e não deve ser interrompido, mesmo com a melhora dos sintomas.

E como prevenir?

Para evitar o surgimento da vaginose bacteriana, é preciso tomar algumas medidas. Entre elas:

  • Não utilizar duchas vaginais;
  • Dar preferência às calcinhas de algodão, e evitar as calcinhas estilo fio dental, que promovem um contato quase direto entre a região anal e genital;
  • Não usar roupas muito justas, ou de material sintético;
  • Evitar o uso de produtos perfumados ou creme vaginal na vulva;
  • Não utilizar sabonetes comuns. Optar por sabonetes íntimos.
  • Se acostumar a dormir sem calcinha, para a vagina ‘respirar’.

Vale lembrar que, mulheres que fazem uso de dispositivo intrauterino, como o DIU, estão mais propensas à vaginose. Portanto, você deve estar atenta a isso!

Conseguimos esclarecer suas dúvidas sobre o tema? Conte-nos abaixo! E compartilhe o conteúdo!

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