A menopausa, que representa o desfecho do ciclo menstrual, muitas vezes é erroneamente expressa como "estou na menopausa" ao referir-se à última menstruação.
No post de hoje, abordaremos o climatério, diferenciando-o da menopausa e destacando a proximidade médico-paciente, a individualização da reposição hormonal. Confira!
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É importante ressaltar que não estamos falando apenas de pacientes na menopausa, mas sim de pacientes no climatério. A menopausa marca o fim da menstruação, mas muitas vezes erroneamente utiliza-se o termo "estou na menopausa" ao se referir à última menstruação. Na realidade, após a menopausa, inicia-se o climatério.
Atualmente, a abordagem da menopausa e do climatério destaca a proximidade da paciente com o médico. Essa abordagem inclui a realização regular de exames preventivos, como papanicolau, colposcopia, vulvoscopia, transvaginal, ultrassom do abdômen, ultrassom de mama, mamografia, densitometria óssea e análises laboratoriais.
No climatério, a reposição hormonal é uma estratégia significativa. No entanto, é crucial que essa reposição hormonal seja individualizada e baseada em uma avaliação cuidadosa da paciente, considerando suas necessidades específicas.
Não existe uma abordagem padronizada de reposição hormonal; ao contrário, cada paciente requer uma reposição hormonal específica.
O uso de medicamentos de farmácia não é obrigatório; há alternativas como o implante ou o tratamento transdérmico.
Existem diversas opções, e para definir a melhor abordagem, a paciente precisa passar por uma avaliação detalhada. É essencial conhecer os antecedentes da paciente, incluindo os neoplásicos e os relacionados a fenômenos tromboembólicos. Essas informações devem ser minuciosamente estudadas antes de iniciar qualquer terapia. A terapia hormonal é o ponto de partida, seguida por uma série de outras abordagens complementares.
No climatério, o sedentarismo é uma situação muito comum. Esse estilo de vida é prejudicial, especialmente porque, nessa fase, a paciente enfrenta diversos sintomas climatéricos, como ondas de calor, ressecamento vaginal, indisposição, alterações de humor e insônia. Além disso, há uma acentuada sarcopenia. Associada ao sedentarismo, essa sarcopenia tende a se intensificar. Portanto, a prática regular de atividade física é fundamental para as pacientes em climatério.
A alimentação adequada, equilibrada e orientada por um nutricionista competente deve ser considerada como um tratamento complementar durante o climatério. Dietas bem elaboradas contribuem significativamente para o sucesso de toda a terapêutica, além de manterem o sistema digestivo em bom funcionamento.
Além disso, muitas vezes é necessário contar com um suporte emocional e psicológico durante essa fase. Um profissional de psicologia, seja ele um psicólogo ou psicóloga, pode fornecer um auxílio valioso nesse período.
Portanto, o tratamento do climatério é, na verdade, uma abordagem multiprofissional, abrangendo diversos aspectos que demandam atenção e cuidado.
Quando se aproxima do momento da última menstruação, é recomendável procurar o ginecologista, iniciar uma conversa, obter informações relevantes e seguir esse tipo de abordagem. Embora inicialmente possa parecer um procedimento tedioso, com o tempo, você se adaptará e retomará sua vida normal.