A reposição hormonal é indicada para algumas pacientes que estão entrando na menopausa.
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O melhor hormônio para repor é aquele que a paciente consegue obter bom resultado com ele, é como se fosse uma chave-fechadura. Para cada paciente existe um tipo de hormônio ou um jeito de fazer a reposição.
Na verdade, existem pacientes que passam pela menopausa e entram no climatério sem qualquer necessidade de reposição hormonal, ou seja, elas acabam não tendo perda de massa óssea, irritabilidade, fogacho, ressecamento vaginal, apenas uma alteração discreta na pele.
Nessas pacientes, apenas é feito um tratamento a partir da reposição do colágeno e indicação de creme para a pele.
Já as paciente sintomáticas, seja com pouco ou muito sintoma, a reposição será necessária.
Hoje em dia, com as medicações resistentes, terapias feitas e acompanhamentos, o risco de câncer é muito baixo.
Porém, há sempre necessidade de tomar bastante cuidado com a mama, ou seja, pacientes com lesões pré-neoplásicas e lesões na mama não devem ser submetidas à reposição hormonal. E também, tomar cuidado com o endométrio porque o estrogênio e a terapia podem desencadear o câncer do endométrio. Fazendo tudo bem feito é difícil acontecer isso.
Dentre as pacientes assintomáticas, devemos tomar muito cuidado com perda de massa óssea para não deixar o organismo sem hormônio e com sarcopenia que é uma coisa muito comum nessa idade, sendo necessário recorrer à atividade física.
É importante tomar bastante cuidado quando se trata de pacientes com riscos de fenômenos tromboembólicos e pacientes com risco aumentado de câncer de mama e endométrio. Nesses casos, o Dr. Rubens do Val nunca recomenda a reposição hormonal.
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