Vaginose bacteriana é uma infecção que ocorre no canal vaginal e muitas vezes provoca sintomas como coceira intensa e desconforto ao urinar.
No post de hoje, vamos explicar as possíveis causas da vaginose bacteriana e você vai descobrir qual o tratamento mais indicado. Acompanhe a seguir!
Índice
Conforme dissemos, a vaginose bacteriana é uma infecção e geralmente ela ocorre por conta da proliferação em excesso de bactérias, as chamadas Gardnerella mobiluncos e a Gardinerella vaginalis no canal vaginal.
Por mais que esta seja uma infecção vaginal, ela não é considerada uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). O que ela provoca é uma alteração na flora vaginal, causando a redução de lactobacilos e desenvolvendo as bactérias.
Mesmo causando desconforto e sintomas bastante desagradáveis, a vaginose bacteriana pode ser tratada facilmente. Mas, é importante consultar o médico ginecologista para as orientações necessárias.
Geralmente, a vaginose bacteriana é identificada após a relação sexual ou antes do período menstrual. Entre os principais sintomas de vaginose bacteriana, estão:
Também é muito comum que, mesmo sofrendo com esse tipo de problema, algumas mulheres não tenham conhecimento devido à ausência de sintomas.
O diagnóstico de vaginose bacteriana é feito por meio de exame preventivo, mais conhecido como Papanicolau, ou através de exames de rotina, solicitados pelo ginecologista após a paciente relatar os sintomas de vaginose bacteriana.
Em alguns casos, a infecção é totalmente assintomática, o que dificulta o processo de diagnóstico. Assim sendo, somente o exame laboratorial poderá ajudar a constatar a presença das bactérias.
O ginecologista pode indicar também um exame de urina ou de urocultura para confirmar a vaginose e assim poder indicar o tratamento adequado.
O tratamento de vaginose bacteriana é realizado com o uso de antibiótico via oral, que deve ser utilizado por sete dias ou de acordo com a recomendação do ginecologista.
Quando em forma de pomada, o medicamento pode ser aplicado diretamente na região afetada.
É importante lembrar que não se deve interromper o tratamento até que os sintomas sejam reduzidos.
Uma das melhores formas de evitar a infecção é utilizar preservativo em todas as relações sexuais. O número de parceiros também pode influenciar, portanto, além do preservativo é importante também restringir esse número.
Também não é recomendado o excesso de higiene, isto porque essa é uma das principais causas de alterações na flora vaginal. Desta forma, então, não se deve fazer duchas vaginais.
Por último, procure não utilizar roupas muito apertadas e dê preferência para calcinhas de algodão. E não se esqueça: consulte o ginecologista pelo menos uma vez por ano.
O conteúdo foi esclarecedor? Se houver alguma dúvida, deixe um comentário abaixo para que possamos te ajudar.
Até o próximo post!