A síndrome do ovário policístico afeta a ovulação, por isso, ela pode comprometer de forma significativa a fertilidade da mulher. Mas com o tratamento adequado é possível engravidar, já que existem diferentes alternativas para favorecer a gestação.
A síndrome do ovário policístico, também conhecida pela sigla SOP, é uma condição ginecológica que afeta o funcionamento dos ovários. A mulher que tem esse problema apresenta alterações na ovulação, por isso, pode ser mais difícil uma gravidez por vias naturais.
A mulher tem a sua fertilidade afetada por essa síndrome, que também desencadeia outros sintomas, como o aumento do crescimento de pelos. Mas será que é possível ter uma gravidez saudável com o diagnóstico de síndrome do ovário policístico?
Continue lendo para descobrir a resposta para essa pergunta, e também como é feito o tratamento desse problema. Boa leitura!
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A síndrome do ovário policístico se caracteriza por uma alteração na produção de hormônio no organismo da mulher. Ele passa a produzir e liberar mais testosterona, um hormônio masculino, e isso acaba interferindo no ciclo de ovulação.
O ovário pode não liberar o óvulo. Ele fica preso no folículo e, com isso, acaba se formando um cisto, que é uma bolsa repleta de líquido em seu interior. Como o ovário não libera o óvulo, ele não pode ser fertilizado. Justamente por isso acontece um prejuízo para a fertilidade da mulher.
Também pode acontecer de o ovário liberar esse óvulo, mas a SOP provoca alterações muitas vezes significativas no ciclo menstrual da mulher. Logo, é mais difícil saber quando ela está ovulando. Em alguns casos, pode acontecer até mesmo a interrupção da menstruação, dificultando ainda mais a gravidez.
Embora aconteçam muitas alterações hormonais em um quadro de síndrome do ovário policístico, não é impossível engravidar sob esse diagnóstico. Mas é muito importante saber que o problema aumenta o risco de parto prematuro, aborto espontâneo, diabetes gestacional e pressão alta.
Portanto, é fundamental realizar o tratamento para a SOP, a fim de ter uma gestação mais saudável. O quadro varia de uma mulher para a outra. Como você viu, o ovário pode ou não liberar o óvulo, acontecem irregularidades na ovulação e pode acontecer de a mulher ficar infértil.
Isso mostra, mais uma vez, a necessidade de buscar o auxílio de um ginecologista para fazer o tratamento adequado e conseguir ter uma gravidez saudável, aumentando não apenas as chances de engravidar, mas também reduzindo os riscos que o problema pode trazer durante a gestação.
O tratamento da síndrome do ovário policístico é realizado de acordo com a necessidade identificada pelo ginecologista. Geralmente, é recomendado o uso de pílula anticoncepcional. Como ela contém hormônios femininos, ajuda a regular o ciclo menstrual.
Também podem ser administrados medicamentos para estimular a ovulação. Dessa forma, é possível aumentar o número de óvulos e favorecer a regulação do período fértil da mulher.
Em relação à gravidez, existem alternativas para facilitar a fecundação, como a inseminação artificial e a relação sexual programada. Se não forem obtidos bons resultados, existe a possibilidade da fertilização in vitro.
Como cada caso tem as suas particularidades, a síndrome do ovário policístico precisa ser tratada por um especialista. Quando há o desejo de engravidar, é importante conversar com o médico para traçar um protocolo de tratamento adequado, a fim de garantir a saúde da mulher e uma gestação saudável.